Conheça as novas regras brasileiras para blindagem de carros

Devido aos problemas de falta de segurança que enfrentamos em nosso país, a blindagem de carros está sendo cada vez mais procurada. O procedimento traz mais segurança às pessoas e famílias que precisam se locomover na cidade, sem perder a liberdade.

Atualmente, o Brasil é o líder mundial em número de blindados. Em 2016, a frota cresceu 60% e ultrapassou os 18,8 mil veículos, e a previsão é que o número continue aumentando em ritmo acelerado.

Por isso, a legislação para esses tipos de veículos também é uma das mais abrangentes e precisava mudar, já que a última legislação vigente era ainda de 2002. As principais mudanças foram atualizações nas normas de segurança, e afetam o consumidor e também o prestador do serviço de blindagem.

Assim, veja as principais regras que mudaram para a blindagem de carros no Brasil!

Certificado de Registro (CR) do Exército

Na regra anterior, apenas as empresas blindadoras precisavam do CR para instalar a blindagem em veículos civis. Porém, com a implementação do novo Controle de Veículos Blindados e Blindagens Balísticas (Sicovab), os proprietários do veículo também precisarão do registro.

O custo, segundo o Exército, é de apenas R$100 e ele vale por três anos. O certificado é do proprietário, ou seja, ele pode adicionar quantos veículos blindados forem necessários nele, não se limitando a apenas um veículo.

No entanto, como a taxa deve ser paga via despachantes e blindadoras, espera-se que sejam cobrados em torno de R$850 para pessoas físicas e R$1250 para pessoas jurídicas.

Reparação da blindagem fica proibida

Antes permitida e bastante popular no país, o processo de reparação da blindagem (ou reautoclavagem) fica proibido com a nova regra. Caso venha a acontecer alguma avaria na blindagem, será preciso substituir o componente avariado — quando possível.

Vidros delaminados (processo natural que leva ao descolamento das placas) também deverão ser substituídos e não reparados, como acontecia antes.

Novas regras para o teto solar

O teto solar agora precisa ter o mesmo nível de blindagem que o restante do veículo. Além disso, a portaria também exige que a peça seja fixa, perdendo sua funcionalidade de abrir e fechar como já acontece com alguns níveis de blindagem nos vidros das portas.

Essa nova regra é a que mais vai encarecer o processo. Antes, uma blindagem de teto solar custava em torno de R$3 mil. Agora, espera-se que o valor não saia por menos de R$ 7 mil para poder cumpri com as novas regras.

Prazo de validade

Os proprietários de carros blindados já sabem que uma boa blindagem dura mais ou menos 5 anos. Porém, com a chegada de novos materiais no mercado, com qualidade e prazos de validade diferentes, as blindadoras agora são obrigadas a dar essa informação.

Ela deve ser fornecida ao consumidor no papel, em forma de certificado de responsabilidade da blindadora. O procedimento também visa facilitar a avaliação de blindados usados, já que é possível estimar a vida útil da blindagem antes de comprá-los.

E você, já sabia dessas novas regras para a blindagem de carros no Brasil? Então compartilhe o post nas redes sociais para que mais pessoas as conheçam!

Saiba o que fazer para eliminar os barulhos internos em seu carro

Quem tem um veículo seminovo sabe como é conviver com os barulhos internos no carro. Com o passar do tempo, o desgaste natural e também o uso diário do veículo faz com que as peças do interior comecem a fazer alguns barulhos irritantes.

Por mais que o motorista já esteja acostumado a ouvir os barulhos no interior do carro, identificar de onde exatamente eles vêm não é tarefa fácil. Afinal, os carros contam com milhares de componentes somente em seu interior, então a busca pode ser longa.

Porém, seguindo algumas dicas dá para encontrar a fonte daquele barulho irritante e, com a ajuda de um profissional, eliminá-lo de vez. No post de hoje, mostramos as possíveis causas dos barulhos em diferentes partes do interior do veículo e como eliminá-los!

Ruídos no painel

O painel é, com certeza, o campeão de reclamações quando o assunto é fazer barulho. Isso acontece porque essa é a parte do interior do veículo em que estão concentradas a maioria dos componentes.

Se o barulho for de atrito em partes plásticas, pode ser o desgaste natural da peça, e o conserto vai desde um simples reaperto até a desmontagem total do painel para a instalação de espumas entre as partes que fazem contato.

Se o barulho só acontece quando você freia ou acelera o veículo e ele é rápido, sem ser constante, pode ser que algum fio esteja se chocando com a carroceria ou outros componentes metálicos. Nesse caso, é preciso agrupá-los e prendê-los onde não se movimentem mais.

Vibrações nas portas e vidros elétricos

Nas portas, os problemas mais comuns costumam ser as laterais que se desgastam com o tempo e começam a vibrar. Nesse caso, é preciso trocar o mecanismo que as mantém no lugar, já que a maioria dos veículos não utiliza mais parafusos nessas peças.

Outro barulho comum é o da máquina do vidro. Na maioria dos modelos, ela conta com cabos de aço que, com o tempo, ficam frouxos e se chocam com a lataria ocasionando o barulho. O suporte do vidro também pode começar a vibrar, mas, nesse caso, um reaperto costuma resolver.

Rangidos nos bancos

Os bancos costumam ocasionar aquele barulho de “nhec-nhec”. O ruído, geralmente, vem dos trilhos e do suporte do banco. Essas peças, por precisarem de mais força, são feitas de materiais metálicos e seu atrito gera o barulho.

O problema pode ser resolvido com reapertos, troca de apoios e buchas de borracha (quando há) e até a lubrificação dos componentes onde há movimento como os trilhos e o encosto das costas.

Barulhos de atrito no porta-malas

O porta-malas também é o grande vilão do silêncio na cabine. É lá que estão concentradas a maioria das peças plásticas do interior do carro e elas, inevitavelmente, começarão a fazer barulho de atrito com o desgaste natural.

A solução, neste caso, é instalar espumas especializadas nas áreas em que há contato direto entre as peças e também entre elas e a lataria. Barulhos de fios batendo também podem ocorrer nessa área, portanto, agrupe-os e prenda-os bem.

Pequenos ruídos no teto

O teto é o local do carro que tem menos probabilidade de fazer barulho. Quando isso acontece, geralmente costuma ser o forro solto ou até algum fio solitário em contato com a lataria.

Todos os procedimentos destinados a remover os barulhos internos no carro exigem a desmontagem do interior. Portanto, quando identificar o local do ruído, conte sempre com sua concessionária de confiança para executar o serviço.

Se você gostou das nossas dicas para identificar e eliminar os barulhos internos no carro, compartilhe o post nas redes sociais e mostre para seus amigos como cuidar melhor do carro!

Você sabe a hora certa de trocar o pneu do seu carro?

Os pneus de um carro são itens de extrema importância. Eles possuem diversas funções e o motorista deve ficar atento à sua conservação. Saber a hora correta de substituí-los é fundamental para manter a sua segurança e de sua família, além de evitar multas.

Então, acompanhe este post e saiba a hora de trocar o pneu do carro e quais são os riscos de deixar passar o prazo.

Para que serve o pneu?

O pneu é responsável por diversas funções em um carro. É ele que mantém o contato do veículo com o solo, pois cria aderência à pista. Assim, ele também suporta o peso do veículo e garante a estabilidade, transmitindo conforto ao motorista e aos passageiros.

Quais são os cuidados necessários?

Um componente tão importante precisa de atenção para estar sempre em bom estado e ser substituído assim que sua vida útil chegar ao fim. Para isso, é necessário tomar alguns cuidados básicos.

Em primeiro lugar, é importante calibrar o pneu a cada 15 dias para garantir que não haja desgaste irregular. Para saber quanto ar colocar, você deve seguir as recomendações do fabricante, pois cada medida de pneu tem uma calibração diferente. Outro ponto importante é realizar o rodízio dos pneus e os serviços de alinhamento e balanceamento a cada 10 mil quilômetros rodados.

Por último, lembre-se de ter cuidado ao fazer balizas. Encostar o pneu no meio fio pode gerar calombos ou até mesmo rasgá-los. As deformações comprometem a estrutura do pneu e, dependendo da gravidade, eles precisarão ser trocados imediatamente.

Qual é a hora de trocar o pneu do carro?

Em situações normais de uso, ele deve ser substituído quando a borracha se desgastar e chegar ao indicador de troca — para reconhecer, observe as elevações de borracha que ficam dentro dos sulcos do pneu. Quando o desgaste as atinge, é hora de realizar a trocar.

Caso o seu jogo de pneus não tenha o indicador de troca, há um teste simples para decidir se o desgaste já está alto. Basta pegar uma moeda de um real e colocar dentro do sulco, se você enxergar a parte dourada, já é hora de trocar. Os pneus com sulcos menores que 1,6 mm são considerados carecas e a parte dourada da moeda tem mais ou menos essa medida.

É importante lembrar que os pneus também devem ser substituídos sempre que você perceber deformações, como bolhas, cortes, ressecamento ou rachaduras. Pode parecer estranho, mas esses fenômenos são mais comuns do que se imagina.

Existem riscos por rodar com pneu careca?

Como o pneu é projetado para dar aderência e estabilidade ao carro, é indispensável que ele esteja em boas condições de uso. Quando os pneus estão carecas, eles não são capazes de garantir a sua função com qualidade. Assim, o carro perde a estabilidade e pode começar a derrapar e demorar mais tempo para frear.

Se você dirigir com pneu careca na chuva, o perigo é ainda maior, já que, sem sulcos, a água não tem por onde escoar e pode acontecer a temida aquaplanagem, fazendo com que o motorista perca o controle do carro.

Rodar com pneus carecas é um perigo para o motorista, para os passageiros e também para as demais pessoas no trânsito, por isso, é considerado infração grave. O motorista pode ser penalizado com cinco pontos na carteira e uma multa de R$ 195,23.

Trocar o pneu do carro na hora certa é uma forma de garantir a segurança no trânsito! Mantenha seus pneus bem cuidados e dirija com mais tranquilidade, evitando acidentes e também o risco de multas.

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Seguro DPVAT: saiba mais sobre as principais questões desse seguro obrigatório

Se você possui um veículo, certamente já ouviu falar no Seguro DPVAT. Ele é o seguro obrigatório brasileiro, criado pela lei nº 6.194/74; seu objetivo é cobrir indenizações por morte e por invalidez permanente causadas por acidentes de trânsito, ou ainda ressarcir custos médicos das vítimas que não se enquadram nas duas primeiras situações.

Mas será que você sabe tudo o que precisa saber sobre o DPVAT? A seguir, listamos informações importantes para que você conheça seus direitos e deveres caso precise acioná-los.

Como ser segurado pelo DPVAT?

Sendo o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) um seguro obrigatório, bastará ao proprietário de veículo realizar o pagamento do IPVA, ou, em caso de veículos isentos, o licenciamento anual.

É importante frisar que o motorista que estiver em situação irregular com o IPVA, licenciamento e DPVAT, poderá sofrer penalidades administrativas e ser impedido de circular.

Qual o custo do DPVAT?

Para 2017, o valor do DPVAT ficou mais barato, custando R$63,69 para automóveis particulares, inclusive táxis e veículos de autoescola. Para motos, o valor fica em R$180,65. Para caminhões e demais veículos pesados, o custo é de R$66,66. Ônibus e micro-ônibus pagam R$246,23 e este é o único valor que poderá ser parcelado; todas as outras categorias devem pagar a taxa à vista.

O motivo pelo qual o seguro para motos custa quase o triplo dos carros é a proporcionalidade: atualmente, a maioria da frota brasileira é composta por motos, o que estatisticamente aumenta a probabilidade desta categoria se envolver em acidentes.

Quais as categorias do DPVAT?

O DPVAT divide os veículos em sete categorias, numeradas de 1 a 4 e de 8 a 10, sendo elas:

A categoria 1, que corresponde a carros de passeio.

A categoria 2, que corresponde a táxis, carros de aluguel e de aprendizagem.

A categoria 3, que corresponde a ônibus e micro-ônibus, independente de sua circulação (urbanos, interestaduais, etc.)

A categoria 4, que corresponde a veículos fretados de até dez lugares, como vans escolares, independente de sua circulação. O DPVAT desta categoria é mais barato que o da anterior (R$152,67), e não pode ser parcelado.

A categoria 8, que corresponde aos ciclomotores  – veículos de 2 ou 3 rodas que não ultrapassem 50km/h; como não entram na mesma categoria das motos, o custo de seu DPVAT é menor (R$81,90).

A categoria 9, que corresponde a motocicletas e motonetas.

E a categoria 10, que corresponde a caminhões, caminhonetes que não sejam de uso particular e máquinas e equipamentos automotores de emplacamento obrigatório.

Quem recebe o DPVAT em caso de morte?

Conforme a Lei 10.406/02, a indenização deverá ser paga ao cônjuge não separado judicialmente, inclusive companheiro homossexual. Havendo filhos, o cônjuge receberá 50% do valor e os outros 50% serão divididos entre todos os descendentes legalmente registrados.

Caso o falecido não tenha filhos nem cônjuge, o direito é transferido para seus ascendentes vivos – pais, avós e bisavós. A seguir, entram na sucessão os parentes colaterais: irmãos, sobrinhos, tios e primos, nesta ordem.

Quanto posso receber pelo DPVAT?

Em caso de morte, os herdeiros do acidentado receberão um total de R$13.500, valor a ser dividido entre aqueles que estiverem qualificados. Este valor é individual para cada acidentado, e não para cada acidente; ou seja, se duas pessoas morrem num mesmo acidente, os herdeiros de cada uma delas têm direito a R$13.500.

Em caso de invalidez permanente, seja ela total ou parcial, a indenização pode chegar a R$13.500, dependendo da tabela de Danos Corporais Totais, definida pela mesma lei que criou o DPVAT. O que muita gente não sabe é que poderá também ser feito o reembolso de custas médicas decorrentes do acidente, mediante comprovação, no valor máximo de R$2.700.

Todos os valores acima mencionados são pagos sem prejuízo do acionamento de seguro particular.

Como solicitar o DPVAT?

O seguro DPVAT poderá ser solicitado até três anos após envolvimento em acidente com veículo automotor de via terrestre. É importante lembrar que trens, bicicletas e barcos não são inclusos no DPVAT.

A solicitação deverá ser feita através de seguradoras consorciadas. Para a indenização por morte, são necessárias apenas a certidão de óbito, o registro de ocorrência do acidente e um documento que prove a qualidade de beneficiário (certidão de casamento ou nascimento).

Para a indenização por invalidez, solicita-se laudo médico que comprove o nexo de causalidade e registro de ocorrência; para o reembolso de despesas médicas, é necessário provar com notas e documentos que as despesas médicas ocorreram, e que foram consequência de acidente com veículo automotor, além do boletim de ocorrência.

Quando e como é feito o pagamento de indenização?

Após a entrega dos documentos necessários, estes serão analisados para que seja verificado se o solicitante realmente se enquadra no recebimento da indenização. Se a causalidade não estiver plenamente comprovada, em até quinze dias serão requeridos esclarecimentos ou documentação complementar. Neste caso, o autor do pedido é notificado por via postal, com Aviso de Recebimento.

Estando a documentação completamente regular, a entidade responsável deverá efetuar o pagamento em até 30 dias, através de cheque nominal, depósito ou TED (transferência eletrônica de dados).

Quais foram as recentes mudanças no DPVAT?

Em 2016, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão que regula o DPVAT em todo o Brasil, emitiu resolução no sentido de diminuir o preço do seguro obrigatório em 37% para todas as categorias. Confira os novos valores:

Nas categorias 1 e 2, o valor passa de R$ 101,10 para R$ 63,69.

Na categoria 3, de R$ 390,84 para R$ 246,23.

Na categoria 4, de R$ 242,33 para R$ 152,67.

Na categoria 8, de R$130,00 para R$ 81,90.

Na categoria 9, de R$ 286,75 para R$ 180,65.

Na categoria 10, de R$ 105,81 para R$ 66,66.

Outra mudança recente foi o fim da isenção de DPVAT para máquinas agrícolas, que agora pertencem à categoria 10.

Cuidar de um veículo não é fácil; é preciso fazer manutenções periódicas, evitar danos estéticos e estar em conformidade com as leis. Mas agora, pelo menos para o último item, ficou mais fácil. Se você gostou deste post, compartilhe com seus amigos e ajude-os a entender melhor o seguro DPVAT!

Veja por que fazer a manutenção do seu carro é tão importante

Quem pensa que manutenção de veículo é coisa para se fazer quando começam a surgir os problemas está destinado a pagar contas altíssimas por estragos que poderiam ser evitados com um pouco de prevenção. A manutenção automotiva deve ser encarada como uma parte do cotidiano do motorista, pois os desgastes do veículo, geralmente, não são fáceis de se detectar quando estão nos estágios iniciais.

A manutenção do carro não só evita que problemas graves aconteçam no decorrer do tempo, mas também mantém o bom rendimento do veículo, muitas vezes gerando uma economia significativa de combustível e de trocas de peças.

Além disso, um carro que passa por manutenção contínua durante anos é mais valorizado, sendo mais fácil revendê-lo por um preço próximo da Tabela Fipe. Em vista disso, entenda, com as dicas a seguir, por que é importante deixar a manutenção automotiva em dia:

1. Conheça os cuidados essenciais

Para começar, você deve compreender alguns dos principais aspectos da manutenção veicular. Entenda mais a seguir:

Balanceamento

Geralmente, aos 10 mil km, o veículo já passou por algumas situações de desgaste que podem gerar sintomas identificáveis pelo motorista. Se o volante ou a carroceria do veículo vibram enquanto o carro se movimenta, por exemplo, é sinal de que as rodas precisam de um ajuste de balanceamento.

O balanceamento é um procedimento de equilíbrio de massa entre o pneu e a roda. Esse procedimento é realizado adicionando-se contrapesos que vão compensar quaisquer diferenças de massa que possam causar vibrações indesejáveis.

Essas vibrações propiciam instabilidade em diversos sistemas do carro, que, se não corrigidas, podem levar a problemas mais sérios de mecânica do veículo com o passar do tempo. 

Alinhamento 

Alinhar significa manter a posição das rodas de acordo com a recomendação do fabricante. No dia a dia, a geometria da suspensão do carro é alterada por pequenos impactos na estrada, como buracos, lombadas, ou até mesmo manobras mal feitas que tenham forçado as rodas.

Um veículo mal alinhado pode ter má distribuição das forças nos sistemas de direção, e isso tende a sobrecarregar algumas peças. Ainda, a falta de alinhamento compromete a dirigibilidade do motorista, pois o volante começa a “puxar” a direção para um lado ou para o outro.

Nesse sentido, alinhar as rodas do carro é uma forma de proteger o veículo e o motorista, sendo parte imprescindível da manutenção automotiva.

Cuidados de rotina 

Algumas boas práticas são indispensáveis para manter seu veículo sempre em bom estado. São procedimentos que garantem que o carro não vai te deixar na mão e que são fáceis de serem realizados sem grandes conhecimentos técnicos sobre manutenção automotiva. Veja alguns exemplos:

Regulagem da pressão dos pneus

Esse cuidado simples pode economizar combustível e evitar gastos com manutenção de pneus, que são mais propensos a falhas quando não estão devidamente calibrados.

Nível de óleo 

O óleo do motor é parte indispensável para a lubrificação dos componentes, evitando desgaste por atrito entre as partes móveis e superaquecimento. O óleo é fundamental para o bom funcionamento geral do carro.

Inspeção das lâmpadas

Dirigir com problemas no sistema de iluminação do carro é perigoso não só para o motorista, mas também para os outros carros em trânsito. Os faróis não só iluminam a visão do motorista, como alertam os outros carros que circulam na via. Além disso, a falha nos faróis do carro gera multa ao condutor.

2. Entenda por que fazer manutenção preventiva

A falha de peças e sistemas do carro é algo a ser evitado sempre. Não só pelo inconveniente causado pela falha, mas por ser parte da conduta responsável do motorista.

Como se trata de um conjunto de sistemas com tempo de vida previamente calculado, a maneira mais econômica de lidar com as falhas previstas é tratá-las com antecedência e planejamento. Veja alguns pontos-chave desse processo:

Segurança

Manter o carro sempre em condições de uso significa proteção para o motorista e para os passageiros. O mal funcionamento do carro durante uma viagem mais longa pode gerar acidentes graves, que são evitáveis quando a manutenção é adequada.

Conforto e economia

Geralmente, veículos sem revisão apresentam pequenos defeitos, como vibração, ruídos e falhas de dirigibilidade. Esses problemas causam desconforto aos passageiros e demandam manutenção muito mais cara quando demoram para ser resolvidos.

Garantia

Muitas concessionárias oferecem a garantia para problemas de maior gravidade do veículo, mas desde que seja feita a revisão periódica com profissionais autorizados. Nesses casos, a manutenção automotiva acaba sendo mais barata, mesmo quando o veículo passa por uma situação complicada que não pôde ser previamente detectada.

Valorização do carro

Um carro com revisão em dia tem mais chances de ser vendido com o preço de tabela. Mas para que essa revisão tenha validade de mercado, é recomendado que seja feita por alguma oficina autorizada pela concessionária. Isso garante que o procedimento será adequado e valoriza o veículo para a revenda.

3. Saiba quando realizar a manutenção 

É costume realizar procedimentos mais simples a cada semana, mas a manutenção em oficina é normalmente recomendada em função do quanto foi rodado com o veículo.

Quando ele atinge 40 mil km, é provável que algumas peças apresentem desgaste, como cabos de vela e lonas de freio. Isso acontece porque, quando o carro chega nesse estágio de rodagem, as falhas primárias já deram origem às secundárias. São pequenos defeitos que desgastam o veículo em longo prazo, e, por isso, faz-se necessária a revisão.

Já os ajustes de amortecedores e de suspensão são normalmente realizados quando o automóvel atinge 80 mil km, devido ao desgaste constante que as peças sofrem por causa de irregularidades no asfalto. A própria rotação dos eixos causa fadiga em algumas peças, gerando pequenas trincas que podem resultar em falhas catastróficas caso não seja feito o acompanhamento adequado.

A manutenção automotiva é uma parte fundamental da educação do motorista, assim como o ato de dirigir com responsabilidade. Acompanhar a saúde mecânica do seu veículo é garantia de segurança e conforto para suas viagens, de mais economia e de valorização para uma futura revenda. Vale lembrar que a manutenção preventiva geralmente custa bem menos do que a corretiva, o que significa uma boa redução de despesas veiculares!

Agora que você já sabe sobre a importância da manutenção automotiva, assine a newsletter da HPoint e fique por dentro das novidades!

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Direção defensiva: tome cuidado ao dirigir em dias chuvosos

A imprudência e a falta de atenção são algumas das principais causas de acidentes no trânsito. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, divulgadas pelo Ministério da Saúde, o Brasil está em quinto lugar entre os países com o maior número de mortes ao volante.

Para contornar esse problema, conduzir veículos de acordo com os princípios da direção defensiva é um hábito que deve ser adotado por todo motorista. Neste post, separamos as principais informações que você precisa ter para garantir a segurança de todos no trânsito e os cuidados que devem ser adotados ao trafegar em dias de chuva. Confira!

O conceito de direção defensiva

A direção defensiva é o conjunto de práticas que devem ser adotadas pelos motoristas para evitar acidentes de trânsito ou minimizar as consequências dessas situações. Afinal, a maior parte de ocorrências desse tipo poderia ser evitada se os procedimentos corretos fossem empregados no dia a dia.

Nesse sentido, dirigir defensivamente significa planejar as ações pessoais com antecedência para que cada condutor possa se prevenir contra possíveis maus comportamentos de outros motoristas e, também, condições adversas da via.

Desde 2004, o curso de direção defensiva é obrigatório, devendo ser realizado por todo motorista durante a obtenção ou a renovação da CNH.

Os tipos de direção defensiva

Existem dois modos de práticas defensivas que devem ser usados para garantir a segurança no trânsito:

  • direção preventiva: atitude permanente do motorista com o objetivo de antecipar riscos e evitar acidentes;
  • direção corretiva: atitude que deve ser tomada pelo motorista em situações não previstas e na possibilidade de acidentes.

Os princípios da direção defensiva

Para agir de acordo com o método, os condutores precisam dominar diversos elementos que facilitem a adoção de medidas preventivas para evitar acidentes. Confira quais são eles:

  1. Conhecimento: conhecer as leis de trânsito previstas no Código de Trânsito Brasileiro, o veículo e seus equipamentos e possíveis condições adversas que podem ser identificadas durante o tráfego;
  2. Atenção: ficar alerta para todos os elementos da via e possíveis situações imprevistas;
  3. Previsão: antecipar ou prever situações não esperadas para não ser pego de surpresa;
  4. Habilidade: desenvolver os conhecimentos e as atitudes necessárias no trânsito por meio da prática;
  5. Decisão ou ação: agir de modo correto e seguro em qualquer situação, tendo como base seus conhecimentos, suas habilidades e as leis de trânsito.

A importância de agir preventivamente

Mais do que uma obrigação, agir de acordo com a direção defensiva é essencial para evitar atitudes que possam levar a acidentes e aperfeiçoar as habilidades dos condutores.

Como o bom motorista é aquele que dirige por si e pelos outros, prever problemas, encontrar soluções e agir com responsabilidade, além de aumentar a segurança, são atos que contribuem para a cordialidade no trânsito.

A direção defensiva também ajuda a evitar multas, pois ações incorretas são consideradas infrações e podem pesar no bolso dos condutores. Confira algumas dicas para dirigir com segurança:

  • redobre a atenção ao fazer ultrapassagens e ultrapasse somente um carro por vez;

  • mantenha uma distância segura do veículo à frente;

  • esteja atento a curvas, buracos, falta de sinalização, óleo na pista, lombadas e tráfego de animais;

  • respeite o limite de velocidade e as leis de trânsito;

  • mantenha o veículo em bom estado de conservação e manutenção.

Os cuidados de direção defensiva em dias chuvosos

Como as chuvas podem trazer diversos perigos no trânsito, os motoristas devem ficar atentos e reforçar os cuidados em sua rotina. Por exemplo, óleo de motor e outros líquidos que se acumulam na pista durante o período sem chuva se misturam à água e podem deixar as estradas escorregadias e, logo, causar acidentes.

Veja algumas orientações para praticar o trânsito seguro:

  • circule com os faróis acessos mesmo durante o dia, principalmente em rodovias;
  • evite frear bruscamente;
  • olhe sempre os retrovisores para verificar o risco de aquaplanagem. Se as marcas dos pneus estiverem desaparecendo, o risco é grande. Portanto, a velocidade deve ser reduzida;
  • mantenha freios e pneus em bom estado;
  • observe o fluxo de veículos e os locais com água acumulada.

Agora que aprendeu sobre direção defensiva, assine a nossa newsletter e receba atualizações em sua caixa de entrada. Assim, você ficará por dentro de todos os cuidados necessários para um trânsito seguro!

Quais tipos de carros oferecem mais conforto e ergonomia?

Quem aprecia o conforto ao dirigir sabe que a ergonomia automotiva é importante. Mais do que um carro com design atraente, é necessário que o veículo trate bem seus ocupantes, oferecendo boa posição de dirigir, espaço e muito mais.

No post de hoje, vamos mostrar os tipos de carro que brilham nestes quesitos e oferecem o maior conforto e ergonomia tanto para o motorista, quando para os passageiros. Vamos lá?

Quais são os tipos carros disponíveis no mercado?

Os carros estão ficando cada vez mais modernos e arrojados, mas os tipos de carroceria que eles oferecem são praticamente os mesmos há um bom tempo. Com exceção dos crossovers (dos quais falaremos mais adiante), os tipos de carro já são bem conhecidos.

  • Hatchback: modelos compactos ou subcompactos, em que o porta-malas faz parte da cabine do veículo;

  • Fastback: modelos sedan que têm o corte do porta-malas mais alongado, se aproximando dos hatchs — esses modelos foram muito famosos nos anos 1960 e estão voltando com tudo em 2017, como o novo Honda Civic, por exemplo;

  • Sedan: modelo geralmente um pouco maior, em que o porta-malas fica fora da cabine do veículo;

  • Cupê: modelos com inclinação acentuada até o bagageiro, para dar mais esportividade (o espaço interno traseiro quase sempre é prejudicado);

  • Minivan ou monovolume: oferecem bom espaço interno com a praticidade dos carros “comuns”. O bloco interno do veículo é uma coisa só, desde o compartimento do motor até o porta-malas (o Honda Fit é um exemplo);

  • Perua: as peruas ou Station Wagons são basicamente as versões alongadas de modelos sedans ou hatchbacks, que trazem mais espaço interno e espaço para as bagagens;

  • SUV: os utilitários esportivos são veículos mais altos e robustos, ideais para situações multi-terreno, como o CR-V e o HR-V;

  • Crossover: os crossovers são a mistura dos SUVs com os monovolumes, unindo o melhor dos dois mundos.

Cada um desses tipos de carros oferece determinado conforto e ergonomia automotiva. Porém, não dá para dizer que todos são bons nesse quesito. Afinal, carros como os hatches são mais indicados para o uso urbano e têm de ser menores, o que dificulta no quesito espaço interno.

Por isso, três tipos de veículos costumam se destacar nos quesitos ergonomia, espaço interno, posição de dirigir e acerto da suspensão. Se você está pensando em comprar um veículo, vale a pena avaliá-los.

Quais veículos oferecem mais ergonomia automotiva?

Nesse quesito, podemos dizer que existem três tipos de carroceria que se destacam e oferecem mais ergonomia. Cada uma delas é indicada para um tipo de uso, com exceção dos crossovers, que são indicados para qualquer situação.

Sedans

Os sedans e fastbacks já são velhos conhecidos do mercado automotivo. Por terem três volumes bem delineados (compartimento do motor, cabine para passageiros e porta-malas), esse modelo de carro consegue entregar bastante conforto e segurança.

Seu uso é mais recomendado para a cidade e estradas, tornando as longas viagens mais confortáveis. Porém, é preciso lembrar que eles são carros comuns e a altura do solo é baixa, portanto, o motorista deve estar mais atento para buracos, valetas e lombadas.

Um bom exemplo de conforto e ergonomia nessa categoria é o novo Honda Civic que, mesmo com o visual fastback, conseguiu manter e até ampliar o espaço interno do sedan que foi seu antecessor.

SUVs

A sigla SUV vem do inglês Sport Utility Vehycle e pegou aqui no Brasil. Na tradução, fica Utilitário Esportivo. Esses modelos têm uma maior altura do solo e contam com componentes mais robustos na suspensão e até pneus de uso misto.

O veículo em si também costuma ser bem maior e mais alto que os outros tipos de carro no mercado, o que acaba trazendo mais espaço interno e conforto para os passageiros. Por terem a suspensão bastante alta, a direção esportiva não é muito recomendada por conta da rolagem da carroceria.

Esse tipo de veículo é tão popular no país que até versões de SUVs menores começaram a ser vendidas para atender a necessidade do público. É o caso do Honda HR-V, versão compacta do seu irmão maior, o Honda CR-V.

Crossovers

Os crossovers são os carros do momento. A ideia de unir a praticidade do monovolume com a posição de dirigir mais alta dos SUVs se mostrou a combinação perfeita para as ruas e estradas brasileiras.

A gente sabe que os buracos e solavancos são comuns nas ruas brasileiras e, muitas vezes, colocar um sedan novinho nessa situação não é o que queremos. Por outro lado, para algumas pessoas, pode ser difícil conciliar o tamanho de um SUV.

Especialmente nas grandes cidades, com garagens em condomínios geralmente bastante apertadas, ter um SUV para fugir dos buracos e conseguir mais conforto na rodagem acaba não sendo uma boa opção. Por isso, o crossover brilha nesse quesito.

Crossovers como o Honda WR-V, por exemplo, têm o espaço interno e a ergonomia automotiva já consagradas do Fit, porém com o conforto na rodagem que a suspensão mais alta dos SUVs costumam proporcionar.

As proteções nas saias laterais e, principalmente, no para-choque, garantem mais confiança no carro na hora de passar por pequenos alagamentos ou até mesmo pegar aquela estrada de terra no final de semana — luxo que os donos de sedan não podem se proporcionar.

Tudo isso com uma posição de dirigir mais alta, garantindo amplo ângulo de visão à frente e também uma melhor ergonomia. O motor eficiente também garante que você não tenha de se preocupar com o consumo e possa viajar com conforto por mais tempo.

No caso do WR-V, a lista de itens de série e de opcionais proporciona todos os mimos que o motorista procura, deixando-o com o conforto de carros de categorias e preços muito mais caros. Portanto, pensando no custo x benefício vale muito a pena.

Qual é o melhor carro para você?

No final das contas, mesmo os crossovers oferecendo o melhor de dois mundos, vai depender da sua preferência pessoal. Tem gente que prefere sacrificar um pouco do conforto em troca de um visual mais arrojado, mas tem gente que não troca o conforto por nada.

De qualquer forma, faça uma avaliação dos seus gostos e necessidades para entender melhor o quanto de conforto e ergonomia você procura em um carro, com certeza crossovers como o WR-V vão seduzir.

E aí, gostou de conhecer um pouco sobre cada tipo de carro e quais deles oferecem a melhor ergonomia automotiva? Então, compartilhe este artigo em suas redes sociais!

Como obter a indenização assegurada pelo DPVAT em caso de acidentes?

Quem tem carro já sabe: todo ano é preciso pagar o seguro DPVAT. Apesar disso, poucos motoristas sabem o que esse tipo de seguro cobre como fazer para recebê-lo. Por isso, neste post vamos ensinar passo a passo como receber a indenização do DPVAT. Confira!

O que é o seguro DPVAT?

O seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT) é um seguro anual com pagamento obrigatório para donos de veículos. O valor dele é diferente para cada categoria de veículo e, em 2017, caiu drasticamente para algumas delas:

  • automóveis: de R$ 101,10 foi para R$ 63,69;

  • motos: de R$ 286,75 para R$ 180,65;

  • caminhonetes e caminhões: de R$ 105,81 para R$ 66,66;

  • micro-ônibus e ônibus (com cobrança de frete/lotação acima de 10 passageiros): R$ 246,23;

  • micro-ônibus e ônibus (sem cobrança de frete/lotação até 10 passageiros): R$ 152,67;

  • motonetas/ciclomotores de até 50 cilindradas : de R$ 130 para R$ 81,90;

Quem tem direito a receber a indenização do DPVAT?

O seguro obrigatório foi criado pelo governo para garantir a indenização de pessoas envolvidas em acidentes de trânsito e/ou seus dependentes (em caso de falecimento). Ou seja, diferentemente dos seguro auto, por exemplo, o DPVAT não cobre nenhuma dano do veículo.

Qualquer pessoa envolvida em acidentes de trânsito tem o direito de receber a indenização do seguro, independentemente do princípio de culpabilidade. Até mesmo pedestres ou passageiros, que nunca pagaram o seguro, têm direito de recebê-lo se forem envolvidos no acidente.

Como receber a indenização do DPVAT?

O processo para o recebimento da indenização do DPVAT pode parecer um pouco confuso, o que leva muita gente a procurar pela ajuda ou serviços de terceiros. Porém, isso não é recomendado, já que o processo é simples.

Primeiro, verifique os pontos de atendimento autorizados mais próximos de você. Depois, certifique-se de ter em mãos os seguintes documentos:

  • CPF, RG e comprovante de residência;

  • Boletim de Ocorrência que registrou o acidente;

  • dados bancários para o depósito da indenização (quem não tem conta recebe auxílio do governo para a abertura de uma conta poupança sem custo);

  • comprovantes de gastos médicos (remédios, exames, notas fiscais de cirurgias e procedimentos, etc.)

  • comprovantes que indicam que você ficou impedido de trabalhar por conta do acidente (boletim do primeiro atendimento — o hospital tem a obrigação de fornecer —, laudos, perícias, etc.);

  • certidão de óbito e documento comprobatório do parentesco/relação com a vítima, em caso de falecimento.

Basta apresentar os documentos nos pontos de recebimento para dar entrada no pedido da indenização. O prazo limite para entrar com o pedido é de 3 anos após o acidente (em caso de despesas médicas) e de 3 anos após a ciência da condição (em caso de invalidez).

Todo o procedimento é gratuito. Para mais informações sobre como proceder, você pode acessar o site do seguro DPVAT ou ligar na central DPVAT gratuitamente: 0800 022 1204.

De quanto é a indenização?

Os valores da indenização do DPVAT e quem tem direito a recebê-los são os seguintes:

Cobertura

Quem tem direito

Valor

Falecimento

Familiares e herdeiros

R$ 13.500

Invalidez

O acidentado

R$ 13.500

Despesas médicas

O acidentado

até R$2.700

 

E aí, aprendeu como receber a indenização do DPVAT? Então compartilhe nas redes sociais e tire as dúvidas dos seus amigos também!

Veja como saber se a quilometragem de um seminovo foi adulterada

O sonho de comprar um carro pode se transformar em um pesadelo para muitos consumidores. Entre os maiores temores está o odômetro com a quilometragem adulterada, que encabeça a lista. Apesar de as montadoras terem desenvolvido tecnologias para dificultar essa prática — como a substituição dos painéis analógicos pelos digitais — outras tantas foram desenvolvidas para continuar a trapaça.

Sendo assim, a fim de impedir que você caia nesse golpe na hora de comprar um veículo seminovo, listamos alguns cuidados muito importantes que devem ser tomados. Confira, então, o que fazer para não passar por tal situação. Acompanhe!

Verifique as revisões

Ao comprar um veículo seminovo, peça sempre o manual do proprietário. É lá que você vai encontrar os dados importantes acerca do veículo, como a concessionária na qual ele foi comprado, datas das manutenções de garantia etc.

É essencial prestar atenção na anotação da última revisão, na qual consta a quilometragem e a data — dessa forma, é possível saber se o que revela o odômetro é compatível com o tempo de vida do veículo.

Apesar de, muitas vezes, alguns proprietários afirmarem que não têm mais o documento, vale a pena sempre requisitar o manual e verificar essas anotações tão relevantes. Por isso, evite veículos sem esses históricos, visto que podem estar sendo omitidos por “má fé”, a fim de esconder adulterações.

Observe os números do odômetro

No caso de odômetros analógicos, você deve verificar também o alinhamento dos números. Eles não devem estar tortos, conter lacunas e balançar quando você bater levemente com a mão.

Caso o odômetro apresente alguma dessas características, é possível que tenha sido adulterado.

Avalie os desgastes

Ao avaliar o estado do automóvel, é possível descobrir o seu tempo de uso.

Desgaste das peças internas

Comece observando os pedais, que são itens que demonstram muito uso do veículo. A seguir avalie o estado da manopla de câmbio e do volante do carro. Tais peças apresentam desgaste a partir de 80 mil km rodados. Os bancos são itens que também apontam excesso de uso, no material e na densidade da espuma.

Desgaste das peças externas

Verifique o estado dos amortecedores e discos de freio — visto que, dependendo do tipo de uso e do carro, têm uma vida útil de cerca de 40 a 60 mil km. A embreagem é também um componente a ser avaliado, observe se está apresentando barulhos, se o pedal está muito alto, se está patinando ou muito pesada.

Analise os pneus do carro

Os pneus do carro podem ser reveladores quando se quer saber se o odômetro diz a verdade sobre a quilometragem do veículo. Verifique as bordas dos pneus para saber se a data de fabricação condiz com a do automóvel, bem como se todos esses itens são iguais.

Um carro seminovo já ter seus pneus trocados, com menos de 30 mil km rodados, gera uma certa desconfiança. No entanto, existem exceções, que são em casos de carros esportivos, que desgastam mais esses itens, ou se o proprietário efetuou a troca das rodas por outras maiores — aí sim deverá trocar também todos os pneus.

Fique atento, pois pneus carecas significam uma quilometragem acima dos 40 mil km. No caso deles ainda serem novos, isso quer dizer que o veículo deve ter, no mínimo, 10 mil km.

Solicite um laudo especializado

Para casos de não haver experiência com carro, o melhor a ser feito é pedir a ajuda de um mecânico de confiança ou solicitar um laudo especializado.

Algumas concessionárias solicitam esse documento quando aceitam automóveis usados como parte do pagamento. Isso porque o laudo é uma forma de proteção contra o recebimento de veículos com odômetro adulterado. Por isso, na hora de comprar seu seminovo, verifique se a loja se protege adotando essa perícia.

Gostou das dicas para descobrir se o odômetro teve a quilometragem adulterada? Quer receber mais conteúdos interessantes? Assine a nossa newsletter!

4 tipos de cera de carro que você precisa conhecer

Quem gosta de manter o carro impecável sabe como a cera é importante. Porém, existem diferentes tipos desse produto e que cada um é indicado para uma aplicação específica. Neste post, vamos mostrar qual tipo de cera automotiva você deve escolher. Acompanhe!

Como saber se o carro precisa ser encerado?

Um teste simples — que também é uma das dicas mais eficazes para manter a pintura do carro sempre nova — é jogar uma flanela sobre o capô ou qualquer superfície inclinada do veículo. Se ela não deslizar, você precisa encerar seu possante urgentemente!

Além disso, observe aspectos como alta retenção de poeira, opacidade e reflexão irregular da luminosidade em algumas superfícies. Tudo isso ajuda a saber quando a cera automotiva é necessária.

Quais os tipos de cera automotiva?

No mercado, existem quatro principais tipos de cera para carros. Cada uma é indicada para uma aplicação e tem sua especificidade. Portanto, fique atento na hora de escolher e observe bem suas indicações. Vamos lá?

1. Cera em pasta

A mais conhecida e também geralmente a mais “potente”. Por ser mais abrasiva e conter uma maior quantidade de solventes em sua composição, ela é capaz de remover riscos mais profundos e reparar áreas maiores. Ela é indicada quando a situação está muito feia.

Geralmente encontrada nas cores branca ou rosa, para aplicá-la é preciso utilizar algodão ou ferramentas próprias como politrizes. Deve ser usada sempre com a carroceria fria, de preferência à sombra e em movimentos circulares.

2. Cera líquida

Por ter uma composição com menos solventes, a cera líquida pode ser utilizada com mais frequência. Ela é mais indicada para riscos superficiais — diferente da cera em pasta, por exemplo —, ajudando na reposição e proteção do verniz veicular.

A forma de aplicar a cera líquida é a mesma da cera em pasta, podendo ser inclusive removida com microfibra. O tempo de trabalho na aplicação, porém, é menor, e a frequência de uso pode ser mensal, sem que haja problemas na pintura.

3. Cera spray

Mais nova no mercado, a cera spray, apesar do nome, tem uma função um pouco diferente das outras: em vez de reparar riscos e manchas, sua tarefa é proteger a pintura e evitar que problemas desse tipo aconteçam com tanta frequência.

Geralmente composta por carnaúba ou emulsão de silicone, ela deve ser aplicadas em veículos que já foram encerados ou polidos anteriormente. O tempo de aplicação do produto não ultrapassa os dez minutos em carros pequenos.

4. Cera de lava rápido

Este tipo de cera automotiva, assim como a cera spray, também é um pouco diferente das demais. A cera de lava rápido nada mais é que um aditivo utilizado durante a lavagem para garantir mais brilho à pintura durante um curto período de tempo.

Apesar de não remover riscos, ela garante mais beleza ao veículo. Porém, é preciso ter cuidado com sua aplicação: se feita sob o sol forte, pode ocasionar manchas na lataria.

Qual tipo de cera automotiva escolher?

Faça uma avaliação minuciosa do veículo e verifique o estado da pintura. Se houver muitos riscos e manchas profundas, utilize a cera em pasta. Se o carro está precisando de um brilho a mais e os riscos não incomodam tanto, utilize a cera líquida.

Para o dia a dia, reserve sempre um final de semana para aplicar a cera em spray e, quando levar o carro ao lava rápido, peça sempre pela cera aditiva. Esses são cuidados que custam pouco, mas garantem mais proteção.

E aí, já sabe qual tipo de cera escolher para seu carro? Compartilhe este post com os amigos e ajude-os a escolher também!