Você sabe o que é a oxi sanitização?

Um motorista cuidadoso está sempre lavando, aspirando e encerando seu carro, para mantê-lo bem limpo. Mas você sabe o que fazer quando algum cheiro desagradável persistir no interior do veículo?

Você se incomoda com cheiros fortes de cigarro, mofo, comida ou animais? Saiba que existe solução para eliminar esses odores! Basta realizar uma limpeza usando oxi sanitização.

Não sabe o que é isso? Então continue a leitura deste post, que nós esclareceremos tudo!

O que é oxi sanitização?

É um processo de higienização industrial que foi adaptado para a área automotiva. É usado para a limpeza do ar-condicionado e a remoção do mau cheiro na parte interna do veículo. Para isso, é usada uma máquina que produz gás ozônio a partir do oxigênio. Após eliminar as bactérias e microrganismos, o ozônio se converte em oxigênio novamente.

Estamos falando de uma tecnologia totalmente limpa, que dispensa o uso de produtos químicos.

Em que situação ela se aplica?

Por se tratar de um processo que não usa produtos químicos, ela não prejudica a saúde dos passageiros. Essa higienização é indicada para todos os carros e pode ser realizada sempre que você quiser se livrar de cheiros desagradáveis.

Muitos odores acabam impregnando o interior do automóvel. O cheiro de cigarro, por exemplo, pode estar fixado nos bancos. Em algumas épocas do ano, o mofo pode afetar o veículo e deixar um forte odor. Além disso, às vezes o carro fica com cheiro intenso depois que você transporta comida ou animais.

A aplicação da oxi sanitização é bem simples e dura em torno de trinta minutos. A máquina é ligada no acendedor de cigarros do carro e realiza trocas com o ar-condicionado. Depois de desligar o aparelho, basta colocar o ar no modo quente e abrir as janelas do carro. Após alguns minutos, o processo está finalizado.

Quais benefícios essa higienização traz?

A oxi sanitização resolve o problema do mau odor e apresenta muitos benefícios. Veja quais são:

Serviço realizado de forma simples

Como você já viu, ela não é nada difícil de ser feita. Você pode até mesmo adquirir o equipamento e cuidar do carro por conta própria.

Tecnologia sem impacto ambiental

Essa limpeza não agride o seu carro e nem o meio ambiente. Como não gera resíduo, ela é uma grande aliada da lavagem ecológica, quando se trata de cuidar da limpeza do seu carro e preservar a natureza.

Eliminação de contaminantes

Além de acabar com os odores ruins do carro, o ozônio elimina fungos, bactérias e outros microrganismos. O oxigênio que sai do ar-condicionado ficará livre deles.

Realize essa limpeza com frequência, para garantir mais qualidade no ar que você respira no carro. A indicação é fazer a eliminação de odores a cada 10 mil km rodados, com a substituição do filtro do ar-condicionado.

Lendo este texto, você conheceu a oxi sanitização e viu tudo que ela pode fazer por você. Que tal incluí-la nos cuidados com o seu carro a partir de agora?

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Recall: você sabe o que fazer quando seu carro é chamado?

Com mais agilidade na fabricação de veículos e maior utilização de tecnologias na indústria automobilística, as falhas na produção podem ficar mais comuns. Alguns carros acabam saindo das lojas com algum defeito de fábrica.

Os órgãos de fiscalização têm intensificado sua atuação para garantir a segurança dos consumidores e orientar as montadoras na resolução desses problemas. Com isso, vê-se um aumento no número de recalls de carros nos últimos anos.

Mas o que é recall e o que fazer caso seu carro seja chamado para esse processo? Continue a leitura e saiba todos os detalhes!

O que é o recall?

É a chamada que o fabricante realiza depois de descobrir um defeito que pode colocar em risco a segurança do consumidor. Nesse caso, o produto final já saiu da montadora e é necessário que ele retorne para que alguma peça seja consertada ou substituída.

Os carros são retirados das lojas e o fabricante precisa prestar suporte aos clientes que adquiriram os veículos com essa condição.

As informações da montadora devem ser claras. O consumidor tem o direito de saber o objetivo do recall, o defeito existente, as medidas necessárias para resolver o problema e os riscos que ele traz.

Quando pode ser solicitado um recall?

A montadora pode ver a necessidade dele ao realizar testes de qualidade nos produtos e constatar a falha. Mas ela só é obrigada a realizar o recall quando o defeito traz riscos à segurança das pessoas. Se não houver esse risco, pode ser realizado o chamado recall branco, que é uma atitude voluntária da montadora.

Entretanto, a maioria das chamadas é feita somente depois de investigações de órgãos fiscalizadores. O Procon apura denúncias e pode notificar as empresas, exigindo que prestem esclarecimentos sobre os defeitos investigados.

O artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) estabelece que “o fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança”.

A fiscalização existe para garantir a segurança dos consumidores, impedindo que erros de fabricação coloquem em risco a vida das pessoas.

Quando falamos de automóveis, esse processo é ainda mais delicado. Uma falha na segurança pode causar grandes acidentes e prejudicar não apenas o motorista e os passageiros do veículo — outros motoristas e até mesmo pedestres também estarão em risco.

Portanto, fique atento ao funcionamento do seu carro. Se perceber algo estranho, entre em contato com a montadora e comunique o problema. Caso seja necessário, procure os órgãos de fiscalização e faça uma denúncia.

Como o cliente é informado do chamado?

Segundo a lei, quando os fabricantes constatam um problema eles têm a obrigação de informar o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor e fazer ampla campanha de anúncio aos clientes.

A montadora deve lançar o chamado em vários meios de comunicação — como televisão, rádio, revistas, jornais impressos e sites. No chamado deve ser informado o modelo, ano de fabricação e chassis dos carros. Além disso, é preciso disponibilizar um telefone, gratuito, para que os proprietários se informem sobre a assistência.

É possível, também, que a montadora entre em contato com cada cliente através de cartas.

O que fazer se o seu carro for convocado?

Se você receber o aviso por correspondência ou identificar seu carro na campanha publicitária, precisa entrar em contato com a montadora assim que possível.

Infelizmente, muitos motoristas não respondem ao chamado e continuam rodando com os veículos sem resolver as falhas. Segundo o Ministério da Justiça, 40% dos motoristas brasileiros não realizam o recall.

O Procon adverte que isso não é um risco apenas para o funcionamento do seu veículo. Os carros que continuam trafegando sem a solução do problema são um perigo para o motorista e para toda a sociedade.

Atenção, não há uma data limite para resolver o defeito. Por determinação da lei, as montadoras não podem estabelecer um prazo final para o atendimento do recall. Ou seja, elas precisam atender a todos os proprietários, independentemente do período.

Quanto se paga pelo serviço?

Um recall sempre será gratuito! Como o fabricante está assumindo que é o responsável pelo defeito, ele precisa tomar todas as medidas necessárias para resolvê-lo. Portanto, não pode repassar nenhum custo de reparo para o consumidor.

O recall não pode gerar qualquer prejuízo para o proprietário do veículo. Se você precisar se deslocar por uma grande distância ou perder seu dia de trabalho para levar o carro até o conserto, você tem o direito de requerer ressarcimento através da Justiça.

Além disso, a montadora também é responsável caso aconteça algum acidente por causa do defeito de fábrica. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o proprietário pode solicitar judicialmente uma indenização pelos danos sofridos.

Como saber se o seminovo que você comprou já passou por um recall?

Se você ainda não conhece o passado do veículo que comprou, é possível conseguir essa informação facilmente.

No documento do carro deve constar a informação de que ele foi convocado para conserto e que o defeito foi resolvido. Essa é uma norma estabelecida pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

Além disso, o Procon fornece um banco de dados com todos os recalls realizados desde 2001. É importante sempre consultar essa lista antes de comprar um carro usado. Se você já fez a compra, pode acessar o site e checar se o veículo teve problemas anteriormente.

Na lista é possível ver se o proprietário anterior respondeu ao chamado. Caso o conserto não tenha sido realizado, não se preocupe. Lembre-se de que a montadora é obrigada a resolver o problema em qualquer prazo. Basta entrar em contato com o fabricante e se informar sobre a realização do reparo.

Depois de ler esse texto, você tem todas as informações fundamentais sobre recall de veículos e já sabe o quanto ele é útil para a proteção de todos nós. Acompanhe sempre com atenção o funcionamento do carro e zele pela segurança da sua família.

Que tal compartilhar esse texto nas suas redes sociais e informar seus amigos sobre a importância desse assunto?

Como funciona um consórcio de carros seminovos?

Comprar um carro é um sonho bastante comum, não só entre os brasileiros, mas no mundo inteiro. Porém, como nem sempre temos dinheiro suficiente para realizar esse sonho, o consórcio é uma alternativa de comprar um veículo sem os juros altos de um financiamento.

Obviamente, optar por um carro usado vai sair ainda mais em conta. No post de hoje, entenda como é o consórcio de carros seminovos:

Funcionamento do consórcio de carros

Uma das grandes vantagens do consórcio é que ele te oferece várias opções de parcelamento e menos burocracia. No entanto, depois de assinar o contrato, você não sai da loja dirigindo o seu tão sonhado carro.

No consórcio, você entra em um grupo, organizado por uma administradora. Todos os participantes se ajudam, até que todos consigam o próprio carro.

Você paga mensalmente as parcelas do plano que escolheu e só tem acesso à sua carta de crédito na época em que for contemplado ou sorteado, ou quando der o seu lance ou chegar ao fim do período de contrato.

Como a carta de crédito te permite adquirir um veículo à vista, você pode também negociar um desconto nessa compra. Por exemplo, você pode dar o seu veículo atual como parte do pagamento.

Com a sua carta de crédito, você pode escolher se quer um carro novo ou seminovo. Os procedimentos do consórcio, para qualquer modelo de veículo, são exatamente os mesmos. Tudo só vai depender da sua situação financeira e seu objetivo com o carro.

Prós e contras do consórcio de carros seminovos

Prós

Um carro zero perde muito do seu valor logo que sai da concessionária. E essa desvalorização só aumenta ao longo dos primeiros anos de uso. Pelo mesmo valor de um novo, você consegue comprar um seminovo em excelentes condições de conservação e com vários opcionais inclusos.

Como um seminovo, normalmente, é mais barato, o IPVA (que é proporcional ao valor do veículo) também é menor. Ainda como consequência desse preço baixo, o seguro também é barateado.

Além disso, a documentação para regularizar um carro zero custa em torno de R$ 1.200,00 — já que inclui também o emplacamento. Em contrapartida, ao comprar um carro usado, você só paga a taxa de transferência, de cerca de R$ 122,00.

Contras

Por causa do uso constante e da exposição ao sol, os carros usados têm um desgaste maior — principalmente de pedais, bancos, volante e pintura da lataria. Além disso, um carro usado pode fazer você gastar mais com a manutenção, já que suas peças não são mais tão novas.

Com a falta da garantia de fábrica (que garante o reparo ou a troca de qualquer peça defeituosa), quando ocorrer qualquer problema mecânico, você deverá pagar do próprio bolso.

Cuidados ao fazer um consórcio

Antes de assinar um contrato, tome algumas precauções:

  • leia atentamente a todas as cláusulas e só assine o contrato se não restar nenhuma dúvida;
  • preste atenção nas condições de contemplação. Tudo aquilo que o vendedor te prometeu deve estar expresso no contrato;
  • procure saber quais são as regras do Banco Central e, usando o CNPJ da administradora, pesquise se ela está de acordo com todas as exigências.

Se você optar por um carro usado, não deixe de fazer um test drive e uma análise do veículo. Procure por: amassados, ferrugens, abertura e fechamento normal das portas, capô e porta-malas, equipamentos de segurança e seus prazos de validade, numeração do chassi igual à do documento e dos vidros.

Se puder, peça orientações de um mecânico habituado a avaliar o estado de conservação de veículos. Assim que você levar o carro para casa, uma das primeiras providências será levá-lo para revisão.

Se você gostou das nossas dicas sobre o consórcio de carros seminovos, baixe gratuitamente nosso e-book, com um guia completo para quem vai comprar ou trocar de carro. Boa leitura!

4 cuidados que você deve ter com veículos de cor preta

Carros pretos sempre foram sinônimo de requinte, sofisticação e sobriedade. Tanto é que alguns aplicativos de transporte, assim como táxis na categoria luxo somente utilizam automóveis dessa cor. No entanto, é preciso um pouco mais de atenção para conservar a pintura. Você sabe quais cuidados com veículos de cor preta é preciso ter?

Afinal, cores escuras sofrem mais com arranhões, sujeira, poeira e outros elementos que se sobressaem neste tipo de superfície. No caso dos carros pretos, o problema é ainda maior já que essa é a paleta mais escura de todas.

Portanto, veja abaixo 4 cuidados que você deve ter com veículos de cor preta:

1. Opte pela lavagem ecológica

Os shampoos automotivos vendidos no mercado funcionam bem em cores claras, mas podem ser prejudiciais aos carros pretos. Como são mais densos e produzem muita espuma, é preciso muita água para retirar o excesso. Com isso, além de serem prejudiciais ao meio ambiente, esses produtos ainda podem deixar resíduos na pintura.

Por isso, o ideal é optar pela lavagem ecológica, que usa cera à base de produtos naturais e não necessita de água. É a melhor maneira de manter o carro limpo e sem resíduos aparentes.

2. Aplique cera automotiva a cada três meses

A cera automotiva resgata o brilho da pintura e protege a lataria contra os efeitos do sol, chuva e outras condições climáticas. Normalmente, o recomendado é realizar a aplicação a cada seis meses.

Mas a pintura preta é mais suscetível a pequenos riscos que podem ser removidos com a cera. Portanto, em carros dessa cor, o ideal é abreviar a aplicação e realizá-la a cada três meses.

Adicionalmente, na hora de lustrar a pintura, opte por uma flanela que não solte pelos, pois eles também ficam mais aparentes na tinta escura.

3. Mande polir a pintura

A cera é capaz de disfarçar riscos superficiais, que podem surgir quando o carro raspa na vegetação, ou quando você mesmo encosta anéis ou pulseiras na pintura.

Mas riscos mais profundos, que afetam a tinta, precisam de um tratamento mais especializado. Nesse caso, o ideal é procurar uma empresa automotiva que realize o polimento na pintura.

Se for o caso, pense também em uma revitalização da pintura, que recupera a tinta queimada de sol. Os carros pretos também sofrem com esse problema, que vai se agravando ao longo dos anos.

4. Fique de olho nos vazamentos da sua garagem

Vazamentos na garagem não são incomuns. O problema é que a água que vem dos canos geralmente traz resíduos de tinta e concreto e costuma afetar permanentemente a pintura.

Esse é um problema para qualquer carro, mas os efeitos na cor preta são mais nocivos e visíveis. Por isso, ao menor sinal de vazamento solicite o conserto imediatamente e não estacione o carro na vaga até que o problema seja sanado.

Viu só como é importante saber quais são os cuidados com veículos de cor preta? Se você tem um carro nessa coloração, poderá conservá-lo por muito mais tempo com essas dicas, mantendo sempre o aspecto de novo.

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Cuidados ao comprar um carro: entenda os perigos do veículo sem procedência e garantia

Os cuidados ao comprar um carro são fundamentais para que você tenha tranquilidade com o seu automóvel novo. E, claro, evitam que você perca dinheiro com a necessidade de manutenções fora de hora depois que já fechou o negócio.

As concessionárias oferecem carros de boa procedência e complementam essa tranquilidade com a garantia contra qualquer problema que apareça nos primeiros quilômetros que você rodar. Mas, você tem ideia do que isso significa? Confira o post que preparamos e saiba mais!

Verifique a procedência do veículo

A procedência está ligada à origem do carro. Como saber quem foi o dono anterior, como ele dirigia, de que forma cuidou do veículo etc. Se você vai comprar um carro que foi de um parente próximo, não terá problemas com isso. Mas nem sempre é possível dar a sorte de encontrar um negócio assim.

As concessionárias fazem uma verificação completa do veículo antes de colocá-lo à venda. Os especialistas são capazes de identificar qualquer problema que o dono anterior tenha, eventualmente, omitido. Dessa forma, fica mais fácil garantir a procedência do veículo.

Confirme o prazo de garantia

Todas as concessionárias de carros seminovos, oferecem garantia contra problemas na caixa de câmbio ou no motor do veículo. Isso significa que, em três meses, qualquer problema que o automóvel apresente lhe dá o direito de devolvê-lo à loja, recebendo de volta a quantia que foi paga.

Se você optar por comprar o carro junto a um vendedor independente não terá essa oportunidade.

Confira dicas para fugir de roubadas

Veículos sem garantia ou procedência podem apresentar diversos problemas a partir do momento em que você roda os primeiros quilômetros. Veja quais são e de que forma você pode se prevenir:

Óleo do motor

Se o proprietário anterior não trocava o óleo regularmente, o lubrificante pode ter mudado de consistência e formado uma borra que adere às partes metálicas e dificulta o trabalho do motor. Se essa situação se prolongar, você pode perder o propulsor.

Antes de fechar o negócio, peça ao seu mecânico para avaliar a qualidade do óleo e, mesmo que ele dê o aval, troque o lubrificante antes de começar a rodar. Assim você garante que as próximas manutenções estarão sempre em dia.

Correia dentada

A correia costuma ter uma duração de até 80 mil quilômetros. Não é possível conhecer o estado dela sem abrir o motor, portanto, não há como fazer um diagnóstico prévio. Dessa forma, antes de começar a usar o carro, providencie a troca.

Alinhamento e balanceamento

Uma rápida volta no quarteirão já é suficiente para que você perceba se o carro está alinhado e balanceado. Se notar que algo não está certo, negocie o conserto ou desista do negócio. A situação pode fazer com que você tenha um desgaste prematuro de pneus.

Parte elétrica

Infiltrações de água e falta de manutenção preventiva podem causar problemas na parte elétrica do carro, que vão lhe dar muita dor de cabeça. Leve a um especialista nesta área e peça um diagnóstico, antes de fechar o negócio.

Tomando esses cuidados ao comprar um carro você garante tranquilidade para rodar muitos quilômetros. Se você gostou dessas dicas, compartilhe o conteúdo com seus amigos nas suas redes sociais!

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Descubra as vantagens de se comprar carros como um frotista!

Você sabia que mais de 30% das vendas de carros zero feitas no Brasil são para pessoas jurídicas? Mesmo assim, muitas pessoas que têm um CNPJ, por falta de informação, acabam não tomando conhecimento dos descontos e as outras vantagens de comprar carro como frotista.

No post de hoje, você vai ver como é feita e quais são os benefícios desse tipo de negociação, a chamada venda direta. Confira:

Quem tem direito de participar de uma venda direta?

Primeiramente, vamos explicar o que é uma venda direta: é quando o consumidor final negocia a compra de um veículo diretamente com a fábrica. É a montadora, inclusive, que emite a nota fiscal. A concessionária, por sua vez, é uma representante da marca, e tem a obrigação de intermediar essas negociações.

Algumas montadoras fazem parcerias com sindicatos, conselhos e associações, oferecendo vantagens exclusivas. Porém, para ter direito ao desconto de frotista, basta que você esteja inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Ou seja, você pode ser um Microempreendedor Individual (MEI), microempresário (ME) ou apenas um profissional liberal, com firma aberta. Em algumas montadoras, o benefício é oferecido até mesmo para quem abriu firma há poucos dias e vai comprar um único veículo.

O benefício dado na venda direta não é uma isenção fiscal (como acontece com taxistas e deficientes físicos, por exemplo), mas sim um desconto oferecido pela montadora, para estimular essa modalidade de negociação.

Como é o processo da venda direta?

Para fazer o pedido de um veículo, você entrega na concessionária os seus documentos pessoais, o número do seu CNPJ, a Inscrição Estadual e o contrato social, para comprovar a sua ligação com a empresa.

Com os documentos, você informa o modelo, cor e outras especificações desejadas para o veículo.

Todas essas informações são enviadas e submetidas à aprovação da montadora, que analisa o seu pedido e se a sua empresa está em conformidade com a lei. Sendo aprovado, você já entra na fila de produção.

Muitas concessionárias já têm, inclusive, profissionais especializados em atender frotistas, bem como planos, preços e condições de pagamento especiais para empresas. Esses profissionais dão o suporte necessário para que você faça o melhor investimento possível.

A concessionária te acompanha, desde o pedido inicial junto à montadora, passando pela entrega até o pós-venda. Porém, ao atuar meramente como intermediária, acaba ficando sem a sua margem de lucro. No final, é feito apenas um faturamento: o da montadora.

O que pode influenciar o tamanho do desconto?

Em alguns casos, os descontos podem chegar a até 20% do valor de tabela, na compra de um único carro. Contudo, quanto mais veículos forem comprados, maior ainda será o desconto.

Sendo assim, empresas maiores ou que trabalham no ramo de veículos, como frotistas, locadoras, produtores rurais e órgãos governamentais, têm descontos maiores. Isso se deve ao fato de que esses clientes, normalmente, compram com mais frequência.

O desconto também pode variar de acordo com a política comercial da montadora, o histórico do comprador, o tamanho da frota atual e, principalmente, o modelo do veículo desejado.

Por exemplo, carros básicos têm um desconto maior do que os de classes superiores. Outras categorias de veículos com descontos significativos são aquelas mais utilizadas para fins profissionais, como os utilitários e as picapes.

Existem outras vantagens em comprar carro como frotista?

As vendas diretas não têm nenhuma desvantagem quanto às condições de pagamento, em relação às vendas em concessionária. E, ao contrário do que muitos pensam, os veículos não são de qualidade inferior.

Ao comprar direto da fábrica, você pode ainda personalizar o veículo, de acordo com a sua necessidade.

Como você faz o pedido “na fonte” para a inclusão de acessórios, acaba também pagando menos do que se pedisse posteriormente, já na concessionária. Sendo assim, o desconto final não é dado tendo somente como referência o valor do carro básico, mas sim dele já completo para você.

Quais os problemas de se comprar um carro personalizado?

Como o veículo personalizado não está no estoque da concessionária, acaba demorando mais para ser entregue — normalmente, os prazos são de 10 a 40 dias. Porém, se por acaso a fábrica já tiver um modelo pronto, nas configurações que você deseja, a entrega pode ser imediata.

Outra desvantagem de a concessionária não ter o veículo no estoque é que você não pode fazer um test drive, antes de levá-lo. O máximo que dá para fazer é dirigir um veículo similar.

Por isso, mesmo que o veículo tenha algum problema que seria facilmente detectável, não dá para você desistir do negócio ou trocar por outro do mesmo modelo.

Claro que o veículo tem garantia, mas, em caso de defeitos, você deve esperar até que ele volte para a fábrica. Lá, é analisado o problema e, só depois, o veículo é consertado ou trocado. Esse processo demora mais algumas semanas.

Existem restrições para comprar carro como frotista?

Como você viu, os descontos normalmente não são oferecidos para os veículos mais caros. E, como o veículo de empresa normalmente roda mais, a garantia cai de 3 para 1 ano.

Também não vai existir desconto se o veículo desejado estiver nos primeiros meses de lançamento. As montadoras precisam, primeiramente, atender à demanda das concessionárias. Só depois que as vendas estiverem estabilizadas é que são oferecidas as condições especiais para frotistas.

Além disso, lojistas, revendedores e quaisquer outras empresas que tenham em seu contrato social atividades relacionadas ao comércio de veículos não podem participar das vendas diretas. E, para que você não queira se beneficiar do desconto para revender o veículo, existe ainda um prazo de 6 meses para isso.

Somente depois desses 6 meses é que você pode revender ou, se for do seu interesse, transferir o veículo para o seu nome. Você pode até desobedecer o prazo, mas fica proibido de fazer outra compra de veículo com o seu CNPJ.

E agora, está pensando em comprar carro como frotista? Se você achou úteis as informações contidas neste post, baixe gratuitamente nosso e-book, um guia completo para quem vai comprar ou trocar de carro. Boa leitura!

 

Saiba quem tem acesso a descontos na compra de carros

Você sabia que condutores com determinadas doenças, familiares e seus responsáveis legais podem contar com descontos na compra de carros 0 km? A redução no valor pode chegar a até 30%, e isso é possível graças a isenção de impostos para pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida.

O benefício também se estende a quem sente dores crônicas causadas por doenças ortopédicas, neurológicas ou oncológicas. Veja quem pode obter esses descontos:

Portadores de deficiência física ou visual

Pessoas portadoras de deficiência física ou visual podem solicitar a isenção de IPI e IOF (impostos federais) e também de ICMS e IPVA (impostos estaduais) do local onde o veículo é fabricado. Se encaixam nessa categoria:

  • Pessoas com ausência ou má formação dos membros, decorrente de nanismo, mastectomia, amputação ou encurtamento de membros;

  • Indivíduos com paralisia, monoplegia, paraplegia, tetraplegia e outras similares;

  • Portadores de deficiência visual que tenham acuidade visual menor que 20/200 (índice de Snellen) no melhor olho, e campo visual inferior a 20º;

  • Portadores de doenças que afetem braços e ombros, como túnel do carpo, bursites, tendinite e manguito do rotador;

  • Indivíduos com problemas graves de coluna, como escoliose acentuada, espondilite anquilosante e hérnia de disco;

  • Pessoas com doenças severas nos nervos e ossos, como artrite, artrose, LER (Lesão por Esforço Repetitivo), próteses internas e externas.

Portadores de doenças mentais, neurológicas ou degenerativas

Indivíduos com problemas que possam comprometer o raciocínio lógico e seus tutores também podem obter descontos na compra de carros. Entre outras doenças, podem usufruir desse benefício pessoas com:

  • Mal de Parkinson;

  • Síndrome de Down;

  • Autismo;

  • AVC (Acidente vascular cerebral), AVE (acidente vascular encefálico) e paralisia cerebral;

  • Esclerose múltipla.

Pessoas com patologias diversas

Portadores de patologias graves também podem se beneficiar dos descontos. Nessa categoria, se encaixam doenças como:

  • Diabetes, hepatite C e hemofilia;

  •  HIV+;

  • Doenças renais crônicas;

  • Cânceres, cardiopatias e linfomas.

Representantes legais dos beneficiários

No caso de deficiências severas que impossibilitem o indivíduo de conduzir o veículo é possível apresentar representantes legais, que passarão a ter direito ao desconto.

Estando entre as condições determinadas, mesmo os menores de 18 anos podem se valer da regra, por intermédio dos pais.

Idosos

Idosos também têm direito de receber a isenção de impostos, concedida não pela idade em si, mas por alguma sequela física ou motora adquirida com o tempo, como os problemas de joelho, quadril, coluna e outros que resultem na redução da mobilidade.

Além do próprio idoso, que pode ser condutor ou não, os familiares ou tutores responsáveis por ele podem comprar com isenção.

É importante lembrar que a obtenção do benefício depende da gravidade das doenças e suas sequelas. Por isso, o primeiro passo para solicitar a isenção de impostos é se dirigir ao DETRAN e solicitar um laudo atestando a condição informada.

O valor máximo do veículo a ser adquirido deve ser de R$ 70 mil, e o carro deve ser de fabricação nacional. Além disso, o desconto só pode ser usado uma vez a cada dois anos, de acordo com a Lei nº 8.989, de 1995.

A procura por descontos na compra de carros ainda é baixa devido a dois fatores: falta de informação e burocracia. Por isso, se gostou deste texto, aproveite para compartilhar a informação com seus amigos nas redes sociais!

4 dicas de transporte de bebês e crianças nos carros

Levar as crianças para passear é um ótimo programa para um final de semana ou mesmo para aproveitar as férias. O transporte seguro, no entanto, deve estar sempre à frente de qualquer outra preocupação, independentemente da duração da viagem de carro.

Para isso, existem leis e acessórios que garantem a segurança e bem-estar dos bebês e crianças. Veja 4 dicas sobre isso para ter passeios sempre tranquilos:

1. Acomode as crianças no banco de trás

Por mais divertido que seja sentar no banco da frente quando se é criança, o condutor do veículo que permitir isso estará descumprindo uma lei do Código Brasileiro de Trânsito. A regra determina que crianças de até 10 anos devem sentar atrás, sendo que até os 7 anos e meio elas só podem ser transportadas no veículo com assentos especiais.

A multa por qualquer descumprimento em relação à segurança dos pequenos passageiros é de R$ 293,47.

2. Saiba comprar o assento para transporte 

A primeira coisa a se fazer na hora de comprar o assento para seu bebê ou criança é verificar o certificado pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

Após confirmar o selo, veja a seguir qual assento é o mais adequado em relação à idade das crianças e como usá-los:

  • bebês de até 1 ano de idade devem ser transportados no banco de trás do carro, no bebê conforto e de costas;
  • crianças entre 1 e 4 anos devem ficar na cadeirinha, presas com o cinto e no banco traseiro;
  • crianças com idade entre 4 e 7 anos e meio, devem utilizar um assento de elevação no banco de trás;
  • crianças com idade entre 7 anos e meio e 10 anos precisam usar apenas o cinto de segurança com 3 pontos no banco de trás.

3. Fique atento e tenha cuidado com atitudes perigosas

Não basta os pais apenas utilizarem as cadeirinhas ou não permitirem que seus filhos andem no banco da frente. Confira algumas ações que devem ser evitadas durante as viagens para manter o transporte seguro:

  • nunca transporte crianças no colo, mesmo no banco de trás;
  • não utilize os cintos de segurança do carro nas crianças menores;
  • trave as portas para que não sejam abertas por dentro;
  • deixe as janelas abertas para somente a passagem de ar;
  • jamais coloque duas crianças na mesma cadeirinha ou cinto de segurança.

4. Observe o momento ideal de passar para o banco da frente

Mesmo depois de a criança ter completado 10 anos ou mais, é preciso verificar a estatura dela. Assim, ela precisa ter altura ideal para que o cinto de 3 pontos do banco dianteiro não a sufoque ou fique largo demais.

Outro ponto importante é educar a criança quanto aos cuidados que ela deve ter ao sentar na frente. Nesse sentido, explique a ela que não pode fazer brincadeiras que atrapalhem o condutor ou tirem sua atenção do trânsito e fale sobre a importância do cinto de segurança. Uma boa conversa fará toda a diferença para conscientizá-la de suas ações.

Basta seguir estas dicas para não colocar em risco quem você mais ama. Portanto, esteja equipado com os melhores assentos para bebês e crianças, além de preparado para sempre trocar ideias com os pequenos em relação a essas medidas que fazem bem para a família toda.

Compartilhe este post com seus amigos nas redes sociais e ajude-os também a garantir o transporte seguro da criançada. Até a próxima!

Afinal, ainda vale a pena investir em um GPS automotivo?

Nos últimos anos, a tecnologia de navegação eletrônica sofreu profundas alterações e se tornou muito popular entre os motoristas. Hoje em dia, um telefone é capaz de funcionar como um GPS, e os carros já estão sendo fabricados com sistema de navegação integrado à central multimídia.

Estes foram dois grandes avanços, que chegaram e colocaram em xeque a utilidade e o custo-benefício dos tradicionais aparelhos de GPS automotivo.

Apesar da grande concorrência vinda dos smartphones e centrais integradas, esses dispositivos têm qualidades suficientes para justificar a sua aquisição. Eles dispõem de algumas vantagens para os motoristas, principalmente para quem não quer consumir a franquia de internet e, ainda, deixar o telefone menos sobrecarregado.

Confira o post que preparamos e descubra por que ainda vale a pena investir em um GPS automotivo!

Mapas integrados e atualizados

Sem dúvida, os mapas dos GPS de celulares são bem completos e confiáveis, porém, como você já deve saber, a cada nova rota traçada pelo usuário, é necessário realizar um pequeno download automático do mapa e da rota.

Este procedimento consome memória do aparelho e só pode ser feito online, ou seja, diga adeus para uma nova rota caso o seu pacote de dados acabe ou fique fora do ar.

Na memória interna do GPS automotivo já estão instalados diversos mapas e rotas. Não é preciso conexão com a internet para achar um novo caminho. As constantes atualizações do software e da base de dados dos aparelhos garantem ao motorista um vasto leque de rotas e destinos.

Pontos de interesse inseridos na memória

As grandes empresas fabricantes de GPS fazem um vasto estudo sobre as localidades inseridas em seus mapas. Os destinos mais populares são recheados de pontos de interesse, que podem ser acessados da mesma forma que os mapas, sem precisar de acesso à internet.

Algumas marcas têm números espantosos de pontos de interesse em seus sistemas, o que transforma o aparelho em um miniguia de turismo.

Possibilidade de conexão com o celular

Sim, apesar de os celulares representarem um grande concorrente no mercado de navegação automotiva, é importante que haja a conexão entre eles.

Por isso, alguns dispositivos têm conectividade bluetooth e podem funcionar como uma extensão do seu telefone, fazendo chamadas e servindo de tela auxiliar.

Portabilidade tranquila

Quem viaja para fora do Brasil sabe que é mais difícil contar com internet móvel, seja pelo preço do serviço ou pelas restrições de contrato. Os GPS são mais versáteis e não dependem desse tipo de burocracia para funcionar longe de casa. Basta conectar o sistema, atualizar o mapa e o GPS estará pronto para ser usado.

Se o seu carro não tem esta função integrada, vale a pena considerar a compra de um GPS. Eles são uma alternativa segura para o uso do sistema de navegação (lembre-se das multas para quem é pego mexendo no celular ao volante) e contam com uma versatilidade que os celulares não conseguem entregar, ainda mais para quem vai muito ao exterior.

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Você sabe usar o contrato de alienação fiduciária para comprar carros?

Alienação fiduciária em garantia. Quem já financiou um bem, como um carro, por exemplo, tem pelos menos uma vaga noção sobre o significado dessa expressão. Porém, você sabe mesmo como funciona esse instrumento jurídico?

As dúvidas mais recorrentes entre os motoristas giram em torno das possibilidades e consequências de comprar ou vender um carro alienado. Quanto a isso, já podemos ressaltar de antemão que existe uma forte restrição de alienação fiduciária do veículo.

Quer saber mais? Acompanhe o post de hoje para saber tudo sobre alienação fiduciária em garantia! Confira:

O que realmente significa alienação fiduciária em garantia?

O contrato de alienação fiduciária em garantia é um instrumento jurídico que disciplina a relação entre credor e devedor na aquisição de um bem a crédito. O caso mais simbólico e conhecido por todos diz respeito à compra e venda de automóveis.

Imagine uma situação hipotética em que um sujeito vá a uma concessionária comprar um carro se valendo de um financiamento bancário para isso. O banco (credor), até o recebimento da última prestação do financiamento, será o efetivo proprietário do veículo.

Por sua vez, a pessoa que solicitou crédito ao banco (devedor) será somente usufrutuário (utilizador) do bem durante o intervalo entre a primeira e a última parcela do financiamento. A posse do veículo, para efeitos legais, só passará a ser do comprador quando o banco emitir uma certidão atestando que o bem foi quitado.

Em outras palavras, quem contraiu o financiamento só passa a ser dono do bem depois de liquidar sua dívida com a instituição financeira. Para avalizar essa condição nas autoridades de trânsito, o documento do carro traz a inscrição ‘alienação fiduciária’.

O que ocorre em caso de inadimplência do devedor?

Podemos dizer que o contrato de alienação fiduciária serve ao objetivo de resguardar as instituições financeiras de casos de inadimplência. Na ocasião de o comprador não honrar o compromisso de pagar as prestações do financiamento, o veículo poderá sofrer busca e apreensão, com o credor tomando o bem para si.

Outro caso recorrente é a devolução do veículo ao banco por parte do motorista. Isso ocorre quando a pessoa não se vê em condições de terminar de arcar com o financiamento e, por isso, vai em busca de um acordo com o banco.

O desfecho dessas situações geralmente se dá com o banco vendendo o automóvel e abatendo, com o valor adquirido com a venda, as prestações restantes. Os eventuais custos com um leilão e a transferência do carro são de inteira responsabilidade do devedor fiduciário.

Posso vender um veículo cujo documento traz a inscrição ‘alienação fiduciária’?

Não é raro ouvirmos falar de casos de pessoas que tenham vendido veículos alienados, ou seja, veículos que tragam a inscrição ‘alienação fiduciária’ em seu documento. A situação mais comum é a celebração de um contrato de compra e venda entre as partes, comprador e vendedor.

Dito isso, a pergunta que surge é: e o financiamento? É possível transferir a titularidade do contrato com o banco? Por via de regra, a resposta a essa pergunta é não. Isso porque a lei que regula a alienação fiduciária proíbe a venda do bem.

No entanto, a realização de um acordo entre a instituição financeira e as pessoas físicas interessadas no negócio viabiliza a transferência da dívida. Estamos falando de algo pouco comum, mas que acontece. Tudo depende do crivo do banco ou financeira.

Existe ainda a possibilidade de o veículo já ter sido quitado, mas no documento ainda constar a alienação. O procedimento a ser adotado nessa situação é solicitar o termo de quitação ao banco.

Feito isso, a instituição financeira tem cinco dias para solicitar a alteração no documento no Detran. Após a mudança, em vez de ‘alienação fiduciária’ você lerá no documento o termo ‘sem restrições’.

Quais as consequências de vender um veículo alienado sem autorização da instituição financeira?

Como já tratado nos tópicos anteriores, a alienação fiduciária em garantia concede ao comprador a posse indireta do bem e sobre ele recai a responsabilidade legal do carro, embora ainda não seja o efetivo proprietário.

Dessa maneira, quando ocorre a venda do veículo para um terceiro sem a devida autorização do banco, o titular do financiamento ainda pode responder pelas infrações e crimes na condução do veículo.

Com isso, caso o novo ‘comprador’ receba multas, não pague os impostos ou cause prejuízos a terceiros, quem responderá por tudo isso às autoridades de trânsito e à justiça será a pessoa que realizou o financiamento.

Em caso de crimes na condução do veículo, especificamente, as consequências são ainda mais graves. O fiduciante (comprador do bem por meio de financiamento) poderá ser processado civil e criminalmente.

Essa pessoa ainda sofrerá todas as consequências por eventuais atrasos de pagamento das prestações do financiamento. Ou seja, o indivíduo terá seu nome negativado nos órgãos de proteção de crédito (SPC e SERASA) e o veículo ficará suscetível a sofrer busca e apreensão.

Além disso, a venda do veículo a um terceiro configura quebra de contrato. Dessa maneira, o ‘vendedor’ do bem poderá ser acionado na justiça pelo banco e ser sujeito a pagar uma multa à instituição financeira.

Como pudemos acompanhar no post de hoje, são muitos os cuidados dos quais devemos nos cercar no momento de financiar um veículo por meio de uma alienação fiduciária em garantia. Esteja atento, principalmente, à restrição de alienação fiduciária do veículo.

Tendo isso em vista, seja cauteloso e não se renda à opinião de amigos e parentes facilmente. Muitas vezes, se tratam de pessoas que não são autoridades no assunto, portanto, seguir as sugestões delas pode provocar muitos problemas a você.

Dessa maneira, podemos dizer que a situação ideal é sempre consultar um advogado. Com ele, você terá mais segurança para firmar um contrato com qualquer banco e analisar com cautela todos os seus direitos e obrigações de fiduciante.

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