Troca de óleo: quando fazer?

Pare e pense nessa cena bem comum relacionada à troca de óleo em um carro: você para em um posto de combustível e pede para o frentista abastecer. Ele, educadamente, pergunta se pode checar a água e o óleo. De duas, uma: ou ele falará que está tudo certo e talvez completar com água, ou ele dirá que o nível de óleo está baixo e que, portanto, precisa ser trocado.

Mas será que é o momento certo de realizar a troca? Para saber com certeza, é necessário ter ciência de algumas informações. 

Primeiramente, para que serve o óleo do motor?

Quando o motor está ligado, os pistões, a biela, o virabrequim e outras peças estão se movimentando continuamente, gerando um grande atrito entre elas. Essa força de atrito gera dois problemas: desgaste e elevação da temperatura.

O óleo, portanto, tem como duas principais funções servir de lubrificante para o motor e manter sua temperatura.

Além disso, o óleo pode atuar como um agente limpante, pois mantém suspensas todas as partículas provenientes da combustão, evitando que elas se juntem e formem uma crosta capaz de entupir as válvulas e prejudicar o bom funcionamento do motor.

E o óleo ainda tem uma outra função de grande importância: vedação. Ele impede que agentes externos entrem no motor e o danifiquem. 

Tipos de óleo

Os óleos para motor são usualmente classificados em três categorias:

1. Mineral

São aqueles obtidos diretamente do petróleo. Sua maior vantagem é o custo, mas é um óleo que pode ser considerado o “mínimo do mínimo”. Pode acabar formando borras no seu motor.

2. Sintético

São obtidos por meio de combinações químicas e são bem mais estáveis que os óleos minerais. Antigamente, os preços dos óleos sintéticos eram bem elevados, mas hoje se encontram no mercado óleos sintéticos custando até R$ 20,00 por litro.

3. Semi-sintético

Como o próprio nome já sugere, ele é basicamente uma mistura do óleo mineral e do sintético. 

O óleo que você deve usar no seu motor deve seguir as especificações API, pois é esse o órgão que define todos os parâmetros de desempenho e durabilidade e detergência. 

Outro parâmetro ao qual se deve estar atento é à viscosidade. É um conceito meio complicado de entender, mas basicamente é a capacidade do óleo de resistir a uma força sem se movimentar (pense na água e no óleo de cozinha: o óleo de cozinha é mais viscoso que a água, entendeu?).

Porém, nem sempre o óleo mais viscoso é o ideal para o seu veículo. O melhor óleo está indicado no Manual do Usuário, feito pelo fabricante, o qual, diferentemente de outros manuais, deve estar sempre com o motorista para evitar quaisquer problemas. 

Como medir o nível de óleo?

Primeiramente, desligue o seu carro por pelo menos 5 minutos. Esse é o tempo mínimo necessário para que ocorra o assentamento do óleo e não aconteçam grandes erros de medição. Se você parar para perceber, os frentistas não costumam esperar esse tempo antes de fazer a checagem, e muitas vezes eles podem “empurrar” uma troca de óleo desnecessária. 

Em seguida, abra o capô do carro e retire, com cuidado, a vareta do motor. Limpe-a com um pano, tomando cuidado para não deixar fiapos, e devolva-a para o carro, retirando-a novamente. 

Observe atentamente: existem dois marcadores na ponta do medidor: um de máximo e um de mínimo. O óleo deve estar entre esses dois para que esteja tudo bem.

Aproveite para observar outros aspectos, como por exemplo a coloração: um óleo bom deve ser mais claro, com uma tonalidade próxima do mel. Se o óleo estiver muito escuro, é sinal de sujeira, e talvez uma troca seja recomendada. A sujeira no óleo pode diminuir a vida útil do motor. 

Outros indicativos de problemas na lubrificação

Graças às maravilhas da tecnologia, os carros mais novos vêm com uma luz de óleo e uma de motor. A luz de óleo acenderá se o nível estiver muito baixo ou se o óleo estiver muito sujo. 

A luz do motor também pode acender se existirem problemas na lubrificação. Se qualquer uma das duas acender, é bom levar seu carro até um mecânico de confiança. 

Chequei e o nível de óleo realmente está baixo. O que devo fazer?

Evite trocar o óleo em postos de gasolina. Se tiver de fazer a troca, prefira um mecânico especializado. 

Isso porque misturar óleos diferentes, o que pode acontecer quando se realiza a troca com um frentista de posto, pode causar problemas seríssimos. 

Verifique também quanto falta para fazer sua próxima troca completa de óleo. Se estiver faltando muito pouco, prefira esperar ou já faça a troca completa imediatamente. E não seja pão-duro na hora de escolher o óleo, pois o barato pode sair caro.

O que acontece se eu não trocar o óleo?

Os problemas podem variar bastante em gravidade, mas todos afetarão o desempenho do motor. Andar com o nível de óleo muito abaixo do mínimo pode acarretar na fusão do motor, e quando isso ocorre não tem mais jeito: o motor precisa ser trocado. Nesse caso, o valor a ser gasto pode ser mais caro do que um carro novo!

Troca do filtro

O filtro é o componente que impede a circulação das impurezas no motor do seu veículo. Ele é geralmente trocado a cada duas trocas do lubrificante. É uma peça relativamente barata e não trocá-la pode causar danos em peças extremamente mais caras.

A verdade é que o tempo de troca de óleo varia muito de carro para carro e de óleo para óleo. Mas, comumente, o tempo entre uma troca e outra é algo em torno de 7,5 a 15 mil quilômetros rodados, ou cerca de um ano. 

Se o seu carro está baixando o nível de óleo muito rápido, consulte um mecânico, pois isso não é normal. Óleo não deve queimar junto com o combustível! 

Gostou das nossas dicas? Com que frequência você checa o seu óleo? Está precisando fazer a troca? Entre em contato com a Honda HPoint e conheça nossos serviços!

 

Saiba como se organizar e juntar dinheiro para comprar um carro!

Conseguir juntar dinheiro para comprar um carro já deixou de ser um privilégio para grande parte dos brasileiros e passou a ser uma obrigação. Com a correria do dia a dia, a permanente necessidade de deslocamento transformou os automóveis em itens quase que essenciais.

Mas, uma coisa ninguém pode negar: somos apaixonados por carros. Quase todo mundo tem um carro dos sonhos, que é considerado O carro! Comprar O carro, muitas vezes, é a transformação de sonho em realidade. O grande problema é: como juntar dinheiro para fazer essa aspiração se tornar verdadeira?

Reunimos algumas dicas de atitudes você deve tomar para conseguir juntar dinheiro para comprar um carro!

Tenha um planejamento financeiro

Planejar é fundamental para as principais atividades da nossa vida, e para comprar um carro não é diferente. Esteja consciente do investimento que será feito e dos sacrifícios que você terá de fazer — como abrir mão de algumas regalias e hábitos pessoais — para alcançá-lo.

Além disso, planejar vai ajudar você a se preparar para trocar o carro, quando chegar o momento, fazendo com que essa transação ocorra sem maiores preocupações, e a ter novos sonhos concretizados como a troca da casa ou uma viagem internacional, por exemplo.

Invista em organização financeira

Quem quer ser planejar para efetuar uma compra deve investir em organização financeira. Para comprar esse carro, você precisa ter ciência da destinação que dá ao seu dinheiro. Busque anotar todos os seus ganhos e seus gastos, de forma que você possa ter um controle sobre suas finanças.

Fazendo isso, você terá a oportunidade de saber quanto sobra de dinheiro por mês para investir no seu sonho, facilitando todo o processo de aquisição do automóvel.

Reduza seus gastos

Ao despertar a cultura de organização e controle financeiro, você tem a oportunidade de analisar suas finanças. Fazendo isso, procure ponderar se todos os gastos que você tem são essenciais, ou se alguns deles podem ser reduzidos ou eliminados do seu orçamento.

Cortar gastos não significa mudar o padrão de vida, mas sim adequá-lo às suas prioridades, fazendo com que seja ele um aliado na busca de seus objetivos. Ou seja, realizar uma redução de gastos é diminuir as despesas supérfluas, para utilizar esse dinheiro em outro lugar.

Ao adotar esse tipo de prudência, você economiza uma quantia antes de comprar seu carro, facilitando o financiamento!

Junte dinheiro para comprar um carro

Crie metas. Essa é outra prática de educação financeira que pode auxiliar a comprar seu automóvel. Como você já sabe quanto ganha, quanto gasta e já cortou os gastos supérfluos, o próximo passo é criar metas.

Crie metas exequíveis para guardar dinheiro. Comece poupando 10% do seu salário e vá aumentando gradativamente esse percentual, de forma que, ao chegar no momento certo, você tenha juntado dinheiro para comprar o carro ou já possua uma quantia considerável para usar como entrada!

Analise as formas de pagamento e financiamento

Comprar um veículo e pagar à vista é o ideal, porém nem sempre é viável. A grande maioria das pessoas busca por financiamentos para adquirir esse bem. Mas é interessante lembrar que as montadoras e revendedoras utilizam taxas de juros diferentes, portanto é necessário examiná-las, visando a escolha de um financiamento que caiba em seu orçamento. 

Como você é uma pessoa que se planejou para comprar o carro dos sonhos, se preparou, cortou gastos, poupou dinheiro, essa tarefa não será difícil. Mas, lembre-se: um financiamento com parcelas baixas e a perder de vista é excelente para quem vende, mas nem sempre para quem compra. Confira as taxas de juros aplicadas e cuidado para não pagar dois carros, em vez de um só.

Outra possibilidade que deve ser cogitada são os consórcios automotivos. Essa forma de pagamento se encaixa em seu orçamento financeiro sem impactar nos seus gastos.

O consórcio ainda dá a possibilidade de pagar o veículo e o pegar somente quando estiver faltando quitar algumas parcelas, ou dar um lance antecipar o recebimento do veículo, pagando-o posteriormente.

Pesquise e compare

Ao falar em carro dos sonhos, muitas vezes mais de um modelo passa em sua cabeça. Cruze, Jetta, Corolla e Civic talvez sejam alguns dos modelos dos seus sonhos. Pesquise bem sobre cada um deles e os compare, de modo que você possa escolher aquele que tenha os atributos que você sempre imaginou.

Não esqueça de procurar informações sobre consumo do veículo e o seu motor. A segurança também é algo que deve ser analisado: busque referências sobre desgaste dos pneus e dos freios, entre outros itens.

É válido ainda buscar por empresas de qualidade, com atendimento personalizado e que atuem com o tipo de carro que você quer comprar. Escolher montadoras que vendam carros para pessoas com limitação, ou que oferecem descontos para grupos ou segmentos profissionais é extremamente vantajoso.

Dê uma olhada na manutenção e na revisão

Outro fator a ser ponderado são as manutenções e revisões periódicas. Cada montadora tem sua periodicidade, porém ela normalmente gira em torno de uma revisão por ano ou a cada 10 mil quilômetros rodados.

É imprescindível pesquisar o valor de cada revisão, buscando aquela que caiba dentro do seu planejamento. Procure saber o que é realizado em cada manutenção como:

Pesquise carros seminovos

Uma nova tendência do mercado brasileiro de vendas de automóveis é a compra de carros seminovos. Esses carros normalmente estão em boas condições e são mais baratos que modelos zero quilômetro, devido à desvalorização normal desse tipo de veículo.

Obviamente, mais uma vez, é necessário pesquisar por informações do veículo escolhido, para ter a certeza de que o bem a ser comprado está em ótimo estado de conservação, evitando gastos futuros.

Recomenda-se, ainda, levar esse carro a um mecânico de confiança, para que ele possa avaliá-lo e dizer se vale a pena ou não fechar negócio. Existem alguns segredos que revelam se o carro foi bem cuidado ou não. Confira esses pontos, para não ser pego de surpresa.

Deixe o carro com a sua cara

Algumas pessoas gostam de personalizar seu veículo. Evidentemente, caso esse seja seu caso, será necessário se planejar para isso. Pesquise sobre empresas que fazem esse tipo de personalização e sobre a qualidade do produto final. Avalie o preço e o que pode ser feito para transformar um carro em SEU carro!

Juntar dinheiro para comprar um carro não é uma tarefa nada fácil. Apresentamos algumas dicas para ajudar você a comprar O carro, e não um carro qualquer! Controle suas finanças, se planeje e realize seu sonho!

Qual sua opinião sobre nossas dicas? Conte-nos: deixe um comentário!

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Solucione as suas 11 maiores dúvidas sobre Consórcios de Carros

Está querendo aquele carro tão desejado ou presentear o filho com um automóvel? Entre as mais variadas formas de concretizar esse sonho, você vai se deparar com os consórcios de carros. Porém, as indagações que permeiam esse tipo de investimento são inúmeras.

Se você tem curiosidade e quer saber tudo sobre o consórcio de carro, este post foi feito para você! Vamos ajudar a esclarecer as principais dúvidas sobre o tema. Confira!

O que é o consórcio?

Existem algumas formas de comprar bens e imóveis e o consórcio é uma delas, assim como o financiamento e o pagamento à vista. As diferenças entre o consórcio e o financiamento são claras: o consórcio, geralmente, é mais barato, mas é possível que você demore um pouco mais para adquirir o bem.

Muitas pessoas utilizam o consórcio não apenas para comprar carros, mas também motos, caminhões, casas e até eletrodomésticos. Outras pessoas ainda o utilizam como se fosse uma poupança, para que, no fim do pagamento das parcelas, possam ter um montante de dinheiro à vista.

Como os consórcios de carro funcionam?

Para participar de um consórcio de carros é necessário buscar uma administradora que faça o serviço. A empresa reúne uma certa quantidade de compradores e organiza todo o processo de sorteio e de lances.

Isso mesmo! Diferente de um financiamento, por exemplo, em que você já sai das concessionárias com o veículo, no consórcio será preciso dar um lance ou contar com a sorte para pegar o carro.

Quais cuidados tomar ao fechar o contrato?

Cada empresa oferece um tipo de serviço. Portanto, saber todos os detalhes do seu contrato é fundamental para não ter problemas no futuro. Algumas dúvidas frequentes:

  • Saiba qual o valor da sua carta de crédito e se é possível dar um lance usando parte dessa carta (entenda melhor esse processo ainda neste post);
  • Veja quantos sorteios serão realizados por mês pela administradora;
  • Observe a taxa de administração — que é cobrada pela empresa para organizar todo o processo — do serviço adquirido. Fazer uma pesquisa em várias empresas faz você economizar uma grana.

Quais os benefícios dos consórcios de carro?

Claramente, consórcios de carros são mais atrativos pois costumam ser mais baratos. Isso porque, geralmente, eles não têm juros na sua composição e sim a taxa de administração.

Entenda: se você optar por uma carta de crédito de R$ 30 mil reais, você pagará por esse valor para a administradora, acrescido de um valor cobrado pelo auxiliar no serviço.

Quais os riscos existentes na contratação?

O maior problema é que você não vai pegar o seu carro de imediato, como em outras formas de compra. Se você tiver condições de dar um lance bom, talvez pegue o carro de forma mais rápida. Ou se tiver sorte e for contemplado em um sorteio.

Lembre-se: mesmo que você pegue o veículo no começo, você ainda deve pagar todas as parcelas do consórcio. Isso porque, mesmo que você já tenha seu carro, as outras pessoas que participam do mesmo grupo de consórcio que você ainda precisam ser contempladas, ok?

Qual o melhor momento para adquirir um consórcio?

Depois de todas essas explicações, fica claro que o melhor momento para entrar em um consórcio é quando você não precisa com urgência do carro. Quando for possível, você tenta dar o maior lance.

Caso seja sorteado e ainda não esteja precisando do carro — é importante saber que, se você fez uma carta de consórcio para carros, você só pode pegar o carro, não sendo permitido trocar para outro bem ou pegar o dinheiro —, há a possibilidade de pedir à administradora para depositar a carta de crédito em uma poupança. Geralmente, você tem até seis meses para utilizar seu crédito.

O que fazer em caso de dificuldades no pagamento?

Caso você não esteja conseguindo arcar com o pagamento das mensalidades do consórcio, há algumas opções para não ficar inadimplente:

  • Tente vender sua cota para alguém interessado. O valor fica à sua escolha, mas o mais importante é tentar não continuar com a dívida;
  • Veja se é possível alterar o valor da sua carta de crédito, o que diminuirá o valor das suas prestações, de forma a pagar uma quantia que caiba no seu orçamento;
  • Pedir à administradora para sair do grupo. Provavelmente você terá que pagar uma multa e aguardar ser contemplado para pegar de volta o dinheiro que já pagou.

Existem ajustes nas prestações?

Sim, é possível que haja algum tipo de reajuste no valor das parcelas com o decorrer dos anos. As prestações tendem a ficar um pouco mais caras com o tempo, devido à alta dos valores dos veículos, impostos, entre outros detalhes. O valor das taxas desse ajuste deve estar informado no contrato.

É possível usar a carta de crédito como parte do lance?

Sim, é possível que você dê um lance mesmo que não tenha o dinheiro em mãos. Como? Simples! Algumas administradoras permitem que você utilize parte do valor da carta de crédito escolhida como lance.

Por exemplo: se você fez uma carta de crédito no valor de R$ 100 mil, é possível dar um lance de R$ 25 mil e escolher um veículo com o valor restante. Ou seja, você paga pelo lance de forma embutida em suas prestações.

Existem consórcios de carros usados?

Muitos acreditam que consórcios são exclusivos para veículos novos, o que não é verdade. Várias administradoras aceitam usar o valor da carta de crédito para comprar veículos usados e seminovos.

Porém, atenção! Algumas empresas não permitem que o carro escolhido tenha muitos anos de rodagem. Essa especificação também deve constar no contrato de serviço.

Quais os detalhes importantes a observar?

  • Se você tentou, mas não conseguiu arrematar o carro você não perderá o seu dinheiro. Você só precisa fazer o pagamento prometido se der o maior lance;
  • Assim como no financiamento, o carro só será verdadeiramente seu quando você quitar todas as suas parcelas. Até lá, o carro é da administradora;
  • Se você atrasar as prestações do consórcio, permanecerá fora dos sorteios e não poderá ser contemplado, até ficar em dia com os pagamentos;
  • Se o carro que você escolheu for mais caro que a sua carta de crédito, você tem a opção de completar o restante. Se for mais barato, é possível utilizar o dinheiro que sobrar no pagamento de IPVA e emplacamento;
  • Se o seu carro for roubado, você deve arcar com as prestações restantes, por isso, não deixe de fazer um seguro.

E aí, gostou de entender ainda melhor como funcionam os consórcios de carros? Conte-nos aqui nos comentários!

5 motivos que provam que Consórcio de Automóveis é o melhor para você

A conquista de um carro novo é o sonho de grande parte dos brasileiros. Ainda assim, o ponto de distanciamento desse sonho é comum para a maioria: pagar um veículo novo talvez seja mais caro que muitos deles imaginam. Para facilitar, o consórcio de automóveis surgiu como uma boa possibilidade de levar o carro que você sempre sonhou para a sua garagem.

Veja algumas vantagens desse modelo e porque você deveria adota-lo na sua próxima compra. 

1. Maior facilidade na hora de fechar o negócio

Se você já comprou um carro antes, sabe que o processo é geralmente muito burocrático, principalmente se a sua única referência é o financiamento. Vários detalhes deixam o processo mais longo e demorado, dificultando o fechamento do negócio, tais como:

  • As muitas taxas;
  • Os diversos documentos para assinar;
  • A comprovação de renda.

No caso do consórcio, o procedimento é bem mais fácil e diferente dos outros modelos. Na maioria das vezes, você não precisa comprovar renda, o que faz do consórcio de automóveis uma ótima opção para quem tem um trabalho mais informal, sem carteira assinada.

Além disso, é bem provável que você não tenha nenhum problema, caso pague as parcelas na data correta — e nenhuma dificuldade na hora de receber o veículo, quando for contemplado na carta de crédito.

2. Juros baixos (ou ausência de juros)

Você provavelmente já ponderou bastante antes de comprar um veículo financiado, pois as taxas de juros são altíssimas e seria possível comprar praticamente dois carros, certo? O consórcio de carros, por outro lado, é uma modalidade conhecida por não ter taxa de juros, o que representa uma economia bastante significativa.

Mas se engana quem pensa que isso significa a completa ausência de gastos. Você certamente terá alguns deles, mas são secundários e bem menores que os juros de um financiamento.

Nesse caso, você vai pagar a taxa de administração, de adesão e outras para que o procedimento seja iniciado, mas nada comparado aos valores do financiamento. 

Essa vantagem é muito relevante, principalmente em um país como o Brasil, que tem muitos problemas com a variação da taxa de juros. A taxa Selic, por exemplo, subiu muito nos últimos anos, o que estimulou um aumento considerável nas taxas de financiamento. O resultado disso tudo foi uma atratividade muito maior do consórcio, que se firmou como uma opção mais viável e econômica para conquistar o carro tão desejado. 

3. Oportunidade de garantir um veículo novo

Como um carro costuma ser muito caro no Brasil, muitas pessoas optam por modelos usados ou seminovos. O consórcio de automóveis, por sua vez, é uma boa oportunidade para conquistar seu primeiro veículo, novinho em folha.

Nesse caso, os bancos e as montadoras negociam o consórcio para veículos novos, com peças intactas e com aquele cheirinho de um carro que nunca foi usado por ninguém.

4. Possibilidade de trocar de modelo

Caso você entre em um consórcio para um modelo específico, até que você seja contemplado, há como mudar de opção. Essa é uma vantagem incrível do consórcio, que faz com que ele funcione praticamente como um fundo de poupança que será revertido em um bom investimento — no caso, o próprio veículo.

A legislação brasileira determina que o consorciado — aquele que participa de algum consórcio — tenha a possibilidade de usar a carta de crédito para comprar o que quiser, desde que seja um veículo automotor.

Então, pode ser que você comece se planejando com uma carta de R$ 30 mil, mais ou menos, mas nada impede que você compre um veículo de R$ 20 mil ou R$ 40 mil, por exemplo. Essa maleabilidade é um grande ponto a favor, não é? 

E não é só isso: você tem a opção de reverter parte do investimento para pagar os gastos que você tem quando compra um veículo. Nesse caso, até 10% do valor que você investiu na carta de crédito pode ser usado para quitar despesas como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), seguro ou gastos com despachantes. Uma ajuda e tanto!

5. Estimula uma educação financeira

Para pagar uma prestação todo mês, você precisa economizar e ter controle sobre suas finanças.

Para algumas pessoas mais controladas, isso talvez seja muito fácil, enquanto é um verdadeiro sacrifício para outras. Seja isso fácil ou difícil para você, a educação financeira é uma habilidade que deve ser desenvolvida por quem quer receber seu carro e honrar as parcelas do consórcio sem dificuldades.

Além disso, esse hábito beneficia outras áreas da sua vida, inclusive relativas aos cuidados com o próprio carro, que virão nos anos seguintes. As manutenções periódicas, cuidados preventivos, troca de óleo: todos eles são gastos que valorizam sua propriedade, mas demandam uma boa parcela do seu orçamento mensal. Então, é bom se planejar para que isso não atrapalhe suas finanças. 

Fuja do risco de inadimplência

Esse é um ponto com o qual você precisa ter cuidado, e justamente por isso a educação financeira é um benefício tão importante, quando tratamos do consórcio de automóveis. Embora seja aparentemente fácil, é bom priorizar as contas e desenvolver sua capacidade de gerir o seu dinheiro, como comentamos no tópico acima.

Quando você financia um veículo, caso não pague as parcelas, será considerado inadimplente; isso é resolvido com certa simplicidade quando você, posteriormente, se organiza e dispõe de dinheiro. Entretanto, a realidade é diferente, no caso do consórcio.

Atrasar as parcelas coloca todo o seu investimento em risco. Então, é bom ter cuidado e apenas desfrutar dos benefícios! Além disso, para evitar dor de cabeça, não se esqueça de olhar se a administradora do consórcio é autorizada pelo Banco Central

Como você percebeu, o consórcio de automóveis é uma ótima maneira de ter um carro em casa. Fazendo uma boa programação e cuidando bem dos gastos financeiros, você vai desfrutar de todos esses benefícios!

Para receber nosso conteúdo e ficar mais por dentro das novidades sobre consórcio de automóveis e outras modalidades, não deixe de assinar a nossa newsletter! Assim você recebe sempre informações úteis e atualizadas, diretamente no seu e-mail! 

9 dicas para aumentar a vida útil da bateria do seu carro

Quando a bateria do carro resolve acabar de uma vez é um transtorno, por maior que seja a tranquilidade em relação a todos os outros itens. Bate na chave, não liga. Tenta de novo, e não tem resposta. Até lembrar que a bateria pode estar sem carga, o carro já está no reboque.

Muitos motoristas se deparam com isso, que é extremamente comum. Às vezes, a falta de cuidado com a bateria do carro deixa você na mão bem antes do que poderia imaginar. 

Quais as características das baterias atuais?

As baterias utilizadas nos automóveis atuais são do tipo seladas, ou seja, que dispensam manutenção. Tempos atrás, os modelos mais comuns eram recarregáveis, e cabia manutenção. O condutor tinha que completar a água da bateria duas ou três vezes no ano.

Antes, as baterias eram mais simples e estavam sujeitas a danos que podiam até danificar os carros, caso explodissem. Com as baterias seladas, essa manutenção periódica praticamente se extinguiu. Em média, a vida útil de uma bateria selada é de 2 a 3 anos.

Há diferenças na carga das baterias seladas?

Quando as baterias seladas surgiram, o custo para o condutor era relativamente elevado. Porém, havia — e ainda hoje há — quem ainda acreditasse que as baterias recarregáveis poderiam durar mais do que as baterias seladas, devido ao fato de necessitarem de uma manutenção constante capaz de manter as peças internas bem conservadas por mais tempo.

O fato é que, com o surgimento de inúmeros itens ligados à parte elétrica dos automóveis, as baterias seladas foram conquistando o mercado, já que suportam, por muito mais tempo, a quantidade de equipamentos que os carros atuais possuem.

Como é uma bateria?

A bateria do carro se constitui de um conjunto de placas de chumbo, com polo positivo e um polo negativo, como uma pilha. Essas placas ficam cobertas por uma carcaça plástica e vão acumulando a energia para seu funcionamento, produzida por meio de processos químicos.

A água que a bateria armazena é fundamental para essa produção de energia. Por isso, é importante ficar atento ao período de troca da bateria, para que essa água não resseque e ela não pife de uma vez.

Confira, a seguir, nove dicas para aumentar a vida útil da bateria do seu carro.

1. Desligue os equipamentos do carro

O momento que a bateria do carro é mais exigida é quando você a chave para ligar o veículo. Por isso, é importante, todas as vezes que desligar o carro, também lembrar de desligar os equipamentos que dependem dela para funcionar. Alguns dos que mais comumente ficam ligados são:

  • Ar-condicionado;
  • Faróis;
  • Rádio;
  • Desembaçador de vidros;
  • Acendedor de cigarros.

Tomando o cuidado de verificá-los, você sobrecarrega menos a bateria do carro e aumenta a sua durabilidade.

2. Use a parte elétrica de forma moderada

Quando você estiver com o veículo desligado, evite usar o rádio, as luzes internas, a central multimídia, o ar-condicionado, deixar os faróis ligados ou utilizar algum equipamento elétrico ligado à bateria.

Caso haja realmente necessidade, o faça por um tempo menor, para evitar o desgaste prematuro da bateria do carro.

3. Coloque o motor para funcionar

Mesmo com o carro parado, a bateria trabalha em stand by. Porém, ao ligar o motor, ela trabalha com mais eficiência, já que sua geração de energia se dá enquanto o carro está funcionando. Por isso, é importante ligar o motor do carro periodicamente e fazer com que ela trabalhe.

Às vezes, quando ficamos muito tempo longe do nosso carro — numa viagem, por exemplo — e não o ligamos, acontece de ele demorar mais a ligar. Por isso, cerca de uma vez por semana, ligue o veículo e o deixe funcionar por, pelo, menos 5 minutos, para aumentar a saúde da bateria.

4. Desconecte os terminais em períodos sem uso do carro

Para aqueles donos de carros “de garagem” — que pouco saem — ou para quem eventualmente permanece mais de uma semana longe de casa, o mais adequado é desconectar os cabos que estão ligados à bateria, para evitar uma descarga antecipada.

A recomendação é desconectar pelo menos o terminal positivo do terminal para prevenir a diminuição da vida útil da bateria, bem como para evitar curto-circuito. Caso você retire os dois cabos, lembre-se de conectar primeiro o negativo e, em seguida, o positivo.

5. Proteja bem os terminais

Feitas de plástico, as capinhas protetoras dos terminais positivo e negativo da bateria de carro ajudam a protegê-los do contato com objetos metálicos que pode gerar uma faísca e provocar um curto-circuito.

Esteja atento a esses pequenos itens, observando se estão desgastados ou danificados e providenciando a substituição, caso necessário.

6. Deixe os terminais limpos

Com o passar do tempo, os terminais da bateria acumulam resíduos provenientes da oxidação de materiais presentes na ponta dos conectores e dos terminais, como cobre e latão. Eles apresentam uma coloração esverdeada e são chamados de zinabre.

A dica para manter os terminais limpos é fazer uma mistura de água com bicarbonato de sódio. Ela reage com o zinabre e forma uma espuma, que deve ser retirado, secando bem a área. Faça isso com o carro desligado e confira bem a conexão dos cabos com os terminais.

7. Tenha um auxiliar de partida

Às vezes, é possível até ter uma ideia de quando a bateria do carro está para ser trocada, mas, em muitos casos, ela acaba sem qualquer sinal prévio. Porém, se você possuir um auxiliar de partida no seu veículo, ele pode ajudar a evitar situações perigosas.

Esse equipamento tem a função de gerar carga para a bateria, dispensando o conhecido procedimento da “chupeta”, já que não é comum ter uma bateria sobressalente e nem todas as pessoas estão dispostas a prestar socorro em casos de necessidade.

Porém, caso você não possa adquirir esse equipamento, tenha, pelo menos, um cabo auxiliar de boa qualidade.

8. Faça manutenção no alternador

Em alguns casos, quando o carro não quer ligar, é possível que o problema não esteja na bateria, mas no alternador. Esse equipamento, que fica instalado próximo ao motor, é o responsável por gerar a corrente elétrica necessária para fazer funcionar cada equipamento elétrico do veículo e manter a carga da bateria do carro constante.

9. Observe a capacidade da bateria

Se você deseja instalar um bom alarme, ou um sistema de som mais potente, vidros elétricos, ou ar-condicionado no seu carro, observe a capacidade suportada pela bateria e pelo alternador e verifique se a instalação foi feita corretamente, para que os cabeamentos não roubem parte da carga. Caso necessário, será preciso trocá-la por um modelo mais resistente.

Seguindo esses cuidados e dicas você consegue fazer a bateria do carro durar mais. Tem algo a acrescentar? Deixe o seu comentário e compartilhe com a gente!